A musicoterapia está presente no tratamento de pacientes oncológicos do INCA desde 2002. Sendo um hibrido da arte com a área da saúde, a pratica – que tem embasamento cientifico de estudos realizados pelo Ministério da Saúde -, afirma que a música é capaz de interferir na batida cardiovascular, no sistema respiratório e na tonicidade muscular.
Além do viés cientifico, o INCAvoluntário tem como um pilar transformar o ambiente hospitalar em um local o mais confortável possível, buscando meios de torná-lo mais acolhedor para os pacientes em tratamento. Através de ações com parceiros, como o grupo Vozes do Coração e Conexão do bem, são promovidos cortejos musicais pelos hospitais do INCA, levando banda pelas alas como enfermarias, recepção, recreação e diversas outras. Todas os cortejos são acompanhados por voluntários da Área, que guiam os parceiros pelo hospital de forma que não interfira nas atividades da equipe médica, tendo o bem estar do paciente como prioridade.
O intuito dessa ação, como de todas as outras realizadas, é levar para dentro do ambiente hospitalar momentos mais leves e descontraídos que possam ser um escape para o paciente, e a música, sendo uma condutora de memórias, tem o poder de levar as pessoas para lugares de conforto e felicidade.
”A parte mais importante é ver o paciente sendo beneficiado pela música. Raramente ela passa por ele desapercebida. Na maioria das vezes vemos sorrisos, eles cantam juntos, com um pouco de dificuldade, às vezes ‘batendo delicadamente’ o ritmo com uma das mãos ou balançando os pés, enfim, perceber que a música ali serve de consolo, alívio e ânimo pra os pacientes é o que nos motiva e nos move”, contou Rejane Cunha de Assis, coordenadora do Projeto Cantando Esperança, que o grupo Vozes do Coração realiza em outros sete hospitais no Rio de Janeiro.
A coordenadora do projeto também contou o que os motivou a tirar a ideia do papel. ”Tudo começou quando ouvi um capelão relatando seu trabalho dentro do INCA. Meu coração acelerou e ali eu disse: quero fazer algo assim com a música neste lugar”, disse Rejane. Ela também dividiu como todos os que participam do Vozes do Coração se sentem ligados a arte de curar através da música. ”Costumo dizer que não troco o chão do hospital pelo palco. Amamos de verdade estar nos hospitais”, afirmou.
Gostou da ideia?
Faz parte de algum grupo musical que realiza trabalhos de humanização hospitalar? Então, você também pode realizar esta atividade no INCA. Clique na aba de parcerias e preencha o formulário disponível, contando mais sobre o seu grupo ou projeto que você participa.