Reflexões, vozes e o papel do INCAvoluntário na promoção da equidade
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, reforça a necessidade de revisitar a história do país e compreender como as desigualdades raciais seguem presentes no cotidiano. O mês também marca o Novembro Negro, período dedicado à ampliação do debate sobre igualdade racial, valorização da identidade negra e enfrentamento ao racismo estrutural. No INCAvoluntário, a data ganha força pela troca de experiências e pela atuação de colaboradoras que vivem essa pauta com sensibilidade e responsabilidade.
Além de ser um marco histórico, o Dia da Consciência Negra destaca a urgência de fortalecer iniciativas e ambientes comprometidos com respeito, inclusão e representatividade. Nesse cenário, o Terceiro Setor exerce um papel fundamental ao aproximar causas sociais e ações concretas que impactam a vida de milhares de pessoas.
Ao longo do Novembro Negro, profissionais do INCAvoluntário compartilharam depoimentos que revelam vivências, reflexões e expectativas para um país mais justo.
Depoimentos que ampliam o significado do Dia da Consciência Negra
Kathleen Victoria – Gestão de Bazar do INCAvoluntário
“Racismo não é detalhe. Ele machuca no cotidiano, cansa, faz a gente se sentir acuada e, muitas vezes, sozinha. Espero que as pessoas reflitam sobre isso e percebam que cada atitude, pequena ou grande, ajuda a construir um ambiente mais justo para todos.”
A fala destaca como o Dia da Consciência Negra não se limita à memória histórica, mas também à urgência de combater desigualdades diárias.

Aline Gomes – Gestão de Doações do INCAvoluntário
“O terceiro setor tem um papel estratégico na redução das desigualdades. Seria importante que as pessoas olhassem com mais empatia, reconhecendo suas próprias posições na sociedade e entendendo como atitudes pequenas podem reforçar ou combater injustiças.”
Aline reforça a importância do Novembro Negro como momento de reflexão social e de reconhecimento das próprias responsabilidades.

Naísa Batista – Gestão de Pacientes do INCAvoluntário
“Hoje é um dia de orgulho, de reafirmação da nossa história e da nossa beleza, mas também de reflexão sobre as desigualdades que ainda precisamos enfrentar. É um dia que fortalece a nossa identidade e abre espaço para novas narrativas.”
O depoimento traz a força simbólica do Dia da Consciência Negra como um convite para a construção de novas narrativas e maior valorização da identidade negra.

Sthefany Oliveira – Gestão de Pessoas do INCAvoluntário
“Cada vez que minha escuta e minha voz são respeitadas, sinto orgulho da minha trajetória e da resistência de quem veio antes de mim.”
Sthefany ressalta como ambientes acolhedores permitem que o significado do Novembro Negro se expanda para além do calendário.

Alessandra Pereira – Comissão de Equidade, Diversidade e Inclusão do INCA
“Observo que o INCAvoluntário é sensível em relação ao avanço e às mudanças da sociedade e busca atuar de forma alinhada com diretrizes humanistas. Esse envolvimento é adequado e necessário, porque o alcance dessas ações é significativo e auxilia no letramento racial de vários segmentos da nossa população.”
A reflexão de Alessandra reafirma o compromisso institucional com práticas que dialogam diretamente com os princípios do Dia da Consciência Negra.

Dia da Consciência Negra e Novembro Negro: compromisso contínuo com equidade
O Dia da Consciência Negra e o Novembro Negro reforçam a necessidade de fortalecer espaços de escuta, diálogo e formação. No INCAvoluntário, cada depoimento, projeto e troca contribui para um ambiente que valoriza a diversidade e reconhece o impacto das histórias que constroem o país.
A data lembra que a luta por igualdade racial é contínua e se renova a cada gesto, a cada reflexão e a cada caminho aberto para que a sociedade avance. O compromisso segue vivo durante o ano inteiro, guiado pelo respeito, pela memória e pela consciência coletiva.
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