Na última quarta-feira (06), o INCAvoluntário sediou uma palestra para apresentar o retorno da atividades voluntárias no prédio-sede do INCA.
O INCAvoluntário teve algumas de suas atividades restringidas durante o período pandêmico. No entanto, apesar disso, a Área de Ações Voluntárias do INCA manteve a assistência fornecida por meio da distribuição dos itens de primeira necessidade, principalmente para o setor da internação, garantindo que os pacientes em situação de vulnerabilidade social não fossem afetados.
O voluntariado, por sua vez, precisou suspender suas atividades, como medida de proteção contra a propagação do vírus. Somente a partir do início de 2022, e de maneira gradual, foi possível retornar com alguns dos serviços voluntários no INCA. E pensando nesse retorno, os voluntários foram convidados para uma palestra da qual participaram membros essenciais do tanto do INCA quanto do INCAvoluntário que prestaram esclarecimentos sobre esse retorno e seus principais desafios.
“Nós tivemos bastante dificuldade em retornar com o voluntariado no prédio-sede, principalmente em razão da restrição de idade e da obrigatoriedade das doses da vacina. Essa dificuldade inclusive mudou nossa maneira de trabalhar”, relatou a supervisora geral do INCAvoluntário, Angélica Nasser, ressaltando ainda que o atual estado pós pandemia e crise econômica criam um contexto que afeta consideravelmente o retorno do voluntariado. Por essa razão, o quadro de voluntários ativos reduziu, já que os interessados não se sentem confortáveis para voltar.
Além disso, em razão da dificuldade de se prever os rumos da pandemia, os procedimentos estão em constante reformulação, de modo que o retorno deve considerar essa realidade.
“Já voltamos com as atividades no centro de transplante de medula óssea e na recreação, e a ideia é continuarmos com os retornos nos outros setores, preservando o nosso objetivo principal de acolher os pacientes e seus acompanhantes. É uma tarefa que não tem preço, não se compara aos itens materiais que a gente fornece”, conta Juliana Ferrari, atual supervisora das atividades voluntárias no INCA 1.
De todo modo, o importante é prezar para que o retorno seja feito considerando todos os protocolos de segurança, que inclusive variam a depender do setor do hospital. O cuidado que os voluntários dedicam aos pacientes e seus acompanhantes começa com eles mesmos. “Tomem as vacinas, mantenham os cuidados necessários, substituam o toque pelo afeto em palavras para preservar a integridade de vocês e dos pacientes”, orienta Adriana Gonçalves, chefe da Administração do INCA 1.
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