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Cristo Redentor Cultura e Lazer

Confira as últimas edições do Cultura e Lazer

Cultura e Lazer no Coração do Rio de Janeiro Nos últimos dois meses, o projeto Cultura e Lazer do INCAvoluntário proporcionou aos pacientes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) momentos inesquecíveis fora da rotina hospitalar. Os passeios para o Cristo Redentor, Biblioteca Nacional e Pão de Açúcar foram mais do que simples visitas a pontos turísticos. Eles representaram uma conexão renovada com a vida, trazendo esperança e alegria em meio à dura batalha contra o câncer. O Renascimento da Esperança em Monumentos Ícones Cada edição do projeto Cultura e Lazer gera uma expectativa imensa entre os pacientes em tratamento no INCA. Em julho, um grupo de pacientes realizou o sonho de visitar o Cristo Redentor, um dos monumentos mais icônicos do mundo. Apesar de muitos serem moradores do Rio de Janeiro, alguns nunca haviam tido a oportunidade de visitar a estátua que simboliza não só a cidade, mas também a fé e a resistência. O Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, é mais do que uma obra-prima da engenharia e da escultura. Ele é um símbolo de fé, esperança e superação. Inaugurado em 1931, o monumento tornou-se um ponto de peregrinação. Ele oferece aos visitantes uma vista panorâmica do Rio e uma oportunidade de reflexão pessoal. Para os pacientes do INCA, estar diante do Cristo foi uma experiência transformadora. Denise, paciente do CEMO, compartilhou a sua emoção: “Eu adorei, é a primeira vez que consigo vir a um passeio e estou muito feliz. Quero continuar vindo, porque esses momentos distraem a gente. Se não tivéssemos esse tipo de apoio, a angústia seria bem maior. Deixar um pouco o hospital ajuda muito, deixa as coisas mais leves.” Ana Paula, paciente do Hospital do Câncer I, estava acompanhada de seu esposo e neto. “Sempre tem esses eventos maravilhosos no INCA e nós, pacientes, somos muito bem tratados. O passeio foi incrível.” Para Ana Paula, o passeio não foi apenas uma oportunidade de conhecer um ponto turístico, mas também uma chance de fortalecer os laços familiares. Esse momento especial foi possível graças ao apoio do projeto Realizando Sonhos, que visa unir famílias durante o tratamento complexo do câncer. Biblioteca Nacional e as palavras que curam Em agosto, o Cultura e Lazer levou os pacientes do INCA a um mergulho na história e cultura brasileira através de uma visita à Biblioteca Nacional. O prédio, inaugurado em 1910, é o maior centro cultural do Brasil e abriga o maior acervo de material literário e cartográfico da América Latina. A visita não foi apenas uma exploração arquitetônica. Foi também uma viagem ao poder transformador das palavras. A Biblioteca Nacional, com suas estantes repletas de histórias e conhecimento, ofereceu aos pacientes uma nova forma de terapia: a biblioterapia. Esse método utiliza a leitura como ferramenta terapêutica. Ele tem o potencial de ser implementado em hospitais públicos, oferecendo aos pacientes uma forma de escape mental e emocional através dos livros. Leila Eugênia, paciente do INCA, ficou encantada com a experiência: “É a minha primeira vez na Biblioteca Nacional, achei incrível. Tenho 74 anos e é a primeira vez que venho aqui. Aprendemos demais, estou maravilhada com tanta informação. Não quero mais perder nenhum passeio”. Marco Lucchesi, diretor da Biblioteca Nacional, também expressou sua alegria em receber os pacientes. “Queremos repassar a vocês a importância e o poder das palavras. Os livros podem carregar com eles a resiliência que vocês carregam em vocês. O nosso desejo é unir os dois e criar uma fonte de esperança para passar pelos momentos difíceis”. Pão de Açúcar, com desafios superados e vistas deslumbrantes Fechando o ciclo de passeios, o Cultura e Lazer conduziu os pacientes ao Pão de Açúcar, um dos cartões postais mais famosos do Rio de Janeiro. A experiência de subir a montanha e contemplar a vista espetacular exigiu um pouco mais fisicamente. No entanto, o esforço foi amplamente recompensado. Este passeio, mais do que qualquer outro, simbolizou a superação dos medos e desafios pessoais. Para muitos, enfrentar a vertigem ou o cansaço foi um reflexo da batalha diária contra o câncer. Fabrícia Cândido, que esteve acompanhada de sua mãe, Patricia Brito, resumiu a experiência. “Obrigada INCAvoluntário, por nos fazer sorrir quando temos muitos motivos para chorar.” A declaração de Patricia, postada em suas redes sociais, refletiu a dificuldade enfrentada não só pelos pacientes, mas também por seus familiares que, diariamente, compartilham dessa jornada. Jessica Papasian, outra paciente do INCA, já teve a oportunidade de conhecer o Cristo Redentor, o BioParque e, agora, o Pão de Açúcar. “Acho que dá para ver a alegria estampada no nosso rosto. São incríveis esses momentos que o INCAvoluntário proporciona para gente,” afirmou ela, com um sorriso que irradiava gratidão. Impacto Duradouro que transforma vidas Os passeios realizados pelo projeto Cultura e Lazer têm um impacto profundo e duradouro no bem-estar emocional e psicológico dos pacientes. A possibilidade de explorar novos ambientes, longe do ambiente hospitalar, oferece a eles não só uma pausa na rotina exaustiva, mas também uma renovação da esperança e do desejo de viver. Nocracia Candido, de 62 anos, está há mais de 16 anos em tratamento no INCA. Ela relata como o projeto tem sido vital em sua jornada. “Nos primeiros anos, foi muito difícil, mas esses passeios me ajudaram a espairecer a cabeça, a criar laços com outros pacientes e a ver que há vida além do hospital. E quando eu melhorar de novo, voltarei a ir nesses passeios,” brinca Nocracia, com um brilho nos olhos. Olhar para o Futuro e os novos horizontes à vista O INCAvoluntário continua a planejar novas edições do projeto Cultura e Lazer, buscando sempre novos destinos que possam trazer alegria e esperança aos pacientes. A equipe está empenhada em expandir o alcance do projeto, oferecendo a mais pacientes a oportunidade de participar desses momentos transformadores. E para que esses novos momentos transformadores aconteçam, o INCAvoluntário convida todos os que desejam apoiar a conhecer as muitas formas de se envolver. Seja como voluntário, doador ou simplesmente compartilhando as campanhas do

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Medalhistas olímpicos e projetos Sociais

Olimpíadas de 2024: Medalhistas brasileiros que começaram em projetos sociais e a importância do apoio ao terceiro setor Os Jogos Olímpicos de 2024, realizados em Paris, destacaram os medalhistas olímpicos brasileiros que, além de alcançarem um número recorde de medalhas, mostraram como os projetos sociais foram fundamentais em suas trajetórias. O país, que já havia alcançado notoriedade em edições anteriores, superou expectativas com essas conquistas. Contudo, além das vitórias, esses jogos ressaltaram um aspecto muitas vezes negligenciado: a importância dos projetos sociais na formação de novos talentos. Não é por acaso que muitos dos atletas brasileiros que brilharam em Paris deram seus primeiros passos em iniciativas comunitárias. Suas histórias ilustram de forma contundente o impacto transformador que esses projetos podem ter na vida de jovens de comunidades vulneráveis. Emily de Souza Gomes: A medalhista do INCAvoluntário Entre diversas histórias de superação, destacamos a de Emily Gomes, uma jovem de 15 anos que, desde os 11 meses, é paciente do INCA, que apesar de ainda não ser uma atleta olímpica, está trilhando um caminho brilhante no esporte e superando suas adversidades. Diagnosticada com retinoblastoma bilateral entre os 9 e 10 meses de idade, Emily perdeu a visão aos 5 anos devido à doença. No entanto, ela encontrou no esporte um caminho para a superação, graças ao Instituto Benjamin Constant. Aos 7 anos, Emily entrou para a equipe de natação do Instituto e, desde os 12, compete pelo Vasco da Gama como paratleta de alto rendimento. Atualmente, ela se prepara para disputar o campeonato brasileiro de natação. A mãe de Emily, Elaine de Souza, compartilhou o quanto o INCAvoluntário foi fundamental para tornar o tratamento da filha mais humanizado, proporcionando momentos de alegria e distração em meio à dura realidade do tratamento oncológico. “O INCAvoluntário ajudou com as festas que eles fazem, que foi um momento para ela se distrair, brincar, momentos que tiravam ela do ambiente do hospital e ela podia se divertir, deixava as coisas mais leves,” afirmou Elaine. Além das festas, Emily também participou de passeios promovidos pelo INCAvoluntário e recebeu material escolar, estabelecendo uma relação próxima com a madrinha do projeto, Daniella Sarahyba, que, inclusive, compareceu à festa de 15 anos de Emily. As histórias de atletas como Emily, que superaram adversidades com a ajuda de projetos sociais, reforçam a importância de continuar apoiando iniciativas do terceiro setor. Essas iniciativas não apenas transformam vidas, mas também moldam cidadãos e campeões, contribuindo significativamente para uma sociedade mais justa e inclusiva. Rebeca Andrade: A maior medalhista olímpica do Brasil Rebeca Andrade é hoje um dos maiores nomes do esporte brasileiro. Com suas vitórias nas Olimpíadas de 2024, ela se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil, consolidando sua posição como uma referência para gerações futuras. Contudo, seu sucesso é fruto de uma jornada longa e árdua, que começou quando tinha apenas 5 anos de idade. Rebeca iniciou sua carreira no projeto de Iniciação Esportiva da Prefeitura de Guarulhos, em São Paulo, um programa voltado para crianças em situação de vulnerabilidade. A rotina era extenuante: para alcançar seus sonhos, Rebeca precisava caminhar mais de duas horas diariamente para treinar. Essa experiência moldou não apenas sua disciplina, mas também seu caráter, ensinando-a desde cedo o valor da perseverança. Assim, sua trajetória é um exemplo vivo de como o apoio comunitário e o acesso a oportunidades podem transformar vidas Rafaela Silva: Do Instituto Reação ao ouro olímpico Rafaela Silva é outro exemplo emblemático do impacto positivo dos projetos sociais. Nascida e criada na Cidade de Deus, uma das comunidades mais vulneráveis do Rio de Janeiro, Rafaela enfrentou uma série de desafios desde cedo. Aos 5 anos, ela encontrou no Instituto Reação, fundado pelo ex-judoca e medalhista olímpico Flávio Canto, uma oportunidade para mudar sua vida. O instituto não apenas ensinou a Rafaela os fundamentos do judô, mas também lhe proporcionou uma base sólida de valores e disciplina. Com o tempo, Rafaela se tornou uma das judocas mais respeitadas do mundo, culminando em sua vitória olímpica. Sua história é um poderoso lembrete de que, com o apoio certo, qualquer criança pode superar as adversidades e alcançar seus sonhos. Rayssa Leal: A fadinha do skate e o poder da comunidade Rayssa Leal, carinhosamente apelidada de “Fadinha do Skate”, é um fenômeno do esporte. Aos 13 anos, ela já havia conquistado o mundo com sua medalha olímpica em Tóquio, em 2021. O que torna sua história ainda mais especial é o fato de que Rayssa chegou aos Jogos Olímpicos graças a um financiamento coletivo. A comunidade ao seu redor reconheceu seu talento e se mobilizou para apoiar sua jornada. Esse apoio foi crucial para que ela pudesse competir no mais alto nível. Agora, em 2024, Rayssa não apenas é bicampeã olímpica, mas também se tornou uma grande incentivadora de projetos sociais que promovem o skate e outros esportes. Sua trajetória é uma prova clara do poder da solidariedade e da importância de investir em talentos emergentes. Bia Souza: O primeiro ouro do Brasil em Paris Bia Souza, a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris, também tem uma história marcada pelo apoio de projetos sociais. Nascida e criada no litoral de São Paulo, Bia iniciou sua carreira esportiva no Projeto Curumim, uma iniciativa que oferece atividades esportivas e culturais para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. O projeto foi fundamental para que Bia pudesse desenvolver suas habilidades e competir em nível internacional. Sua vitória em Paris é um testemunho poderoso do impacto que iniciativas como o Projeto Curumim podem ter na vida de jovens promissores. Além disso, sua conquista serve como inspiração para outros jovens que sonham em seguir uma carreira esportiva. O Impacto dos projetos sociais no Brasil Essas histórias inspiradoras são apenas a ponta do iceberg quando se trata do impacto dos projetos sociais no Brasil. Em todo o país, milhões de jovens encontram nesses projetos uma porta de entrada para um futuro melhor. As instituições sem fins lucrativos, muitas vezes operando com recursos

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