INCAvoluntário

Banco do Bem garante banheiros adaptados

Obras promovem mais conforto, autonomia e dignidade a pacientes oncológicos nas áreas de ambulatório do Instituto. A entrega dos banheiros adaptados para pacientes ostomizados em quatro unidades do Instituto Nacional de Câncer (INCA) representa mais uma realização possível graças às doações recebidas pelo Banco do Bem, projeto do INCAvoluntário. Os novos espaços foram pensados para garantir conforto, autonomia e dignidade a pacientes que passaram por ostomia, procedimento cirúrgico que cria uma abertura no corpo para a eliminação de fezes ou urina. A reforma, realizada a partir de projetos inscritos no edital do Banco do Bem, contemplou unidades de atendimento em pontos estratégicos: O valor total investido para a remodelação foi de R$ 113.443,98, garantindo banheiros adaptados, com foco na acessibilidade e na humanização. A proposta foi elaborada pela Divisão de Engenharia e Infraestrutura do INCA, a partir da demanda do Setor de Cirurgia Abdômino Pélvica, e ampliada para outros pontos de atendimento ambulatorial com o apoio direto da do INCAvoluntário, área de ações sociais do INCA. Humanização através de projetos apoiados No último ciclo, o edital do Banco do Bem recebeu 41 propostas de diferentes áreas do Instituto. Destas, 21 foram aprovadas, sendo 15 já entregues, e outras 20 iniciativas receberam apoio com recursos adicionais ou suporte técnico. Os banheiros ostomizados se destacam nesse conjunto de ações como resposta concreta às necessidades específicas de pacientes em tratamento, que agora contam com espaços adequados à sua rotina de cuidados. Um edital que transforma Criado para estimular a humanização dentro do ambiente hospitalar, o Banco do Bem permite que profissionais de diversos setores do INCA inscrevam ideias e projetos que melhorem a jornada dos pacientes. As doações recebidas por meio da atuação do INCAvoluntário tornam possíveis essas melhorias, estruturais ou sociais, que muitas vezes não estariam contempladas em orçamentos convencionais. Na edição de 2025, o programa recebeu 49 inscrições, com 17 projetos selecionados. Ao todo, serão investidos R$ 465.256,85 em propostas que continuarão impactando positivamente a vida de quem passa pelo Instituto. O que é o Banco do Bem e seu papel na humanização O Banco do Bem, criado em 2007 pelo INCAvoluntário, é um fundo que transforma doações em melhorias concretas para pacientes e acompanhantes. Médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais podem inscrever projetos voltados para o cuidado, o acolhimento e o bem-estar. Essas iniciativas vão desde a aquisição de equipamentos e mobiliário até a revitalização de espaços e a promoção de atividades que tornem a rotina hospitalar mais humana.

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A gamificação e a mobilização dos voluntários

Gamificação mobiliza voluntários e celebra o Dia Nacional do Voluntariado no INCAvoluntário Desde 2024, o INCAvoluntário tem apostado em novas formas de mobilização de voluntários para celebrar o Dia Nacional do Voluntariado, comemorado em 28 de agosto. A ação ganhou forma por meio de uma gamificação interna, que propõe desafios semanais durante os meses de julho e agosto. A iniciativa busca fortalecer as equipes, incentivar o trabalho colaborativo e reconhecer o papel essencial do voluntariado no ambiente hospitalar. Além de ser uma comemoração muito merecida, a proposta contribui para aumentar o engajamento de voluntários, reforçar vínculos e estimular a mobilização ativa nas causas sociais ligadas ao atendimento oncológico. Desafios que fortalecem o trabalho em equipe e a cultura do cuidado Com atividades leves, criativas e afetivas, a dinâmica gamificada promove uma jornada de quatro semanas voltada para o estímulo ao senso coletivo e à valorização da cultura de doação. Logo na primeira etapa, as equipes escolhem um nome criativo, estimulando o pertencimento e o espírito de união. Em seguida, os participantes compartilham fotos com o tradicional jaleco rosa — símbolo do voluntariado no INCA — e divulgam os produtos sociais disponíveis na loja online, usando a hashtag #RAIZES e marcando o perfil da instituição nas redes. A ação amplia a visibilidade do trabalho voluntário na saúde pública e convida mais pessoas a conhecerem as formas de doação para pacientes com câncer. O terceiro desafio mobiliza os grupos em uma campanha de arrecadação de leite em pó integral, item fundamental na assistência a pacientes e acompanhantes em situação de vulnerabilidade. Na última etapa, o foco é a autorreflexão. Cada participante grava um vídeo de até um minuto respondendo à pergunta “Qual o maior legado que você está construindo como voluntário na vida de quem enfrenta o tratamento oncológico no INCA?”. Reconhecimento e acolhimento no ambiente hospitalar A pontuação dos desafios é somada ao longo do mês, e os três grupos com maior desempenho recebem um troféu simbólico, exposto nas unidades do INCAvoluntário. O vídeo mais marcante da etapa final dá ao voluntário ou voluntária o título de Voluntário Inspiração 2025, em reconhecimento à sua dedicação. A premiação enfatiza o papel da escuta ativa, do acolhimento e da presença constante como pilares do trabalho voluntário no hospital. Para muitos pacientes, esses gestos traduzem cuidado, atenção e humanidade em um momento delicado. Mobilização de voluntários é o que transforma realidades O trabalho voluntário no INCA é feito de gestos simples, mas carregados de significado. Um café oferecido com gentileza, uma música que quebra o silêncio dos corredores, ou um abraço em meio a um diagnóstico difícil. Para quem se dedica à causa, o voluntariado é também um caminho de propósito, de troca e de transformação pessoal. Ao promover ações como a gamificação, o INCAvoluntário mostra que o voluntariado no atendimento a pacientes com câncer transforma não apenas quem recebe, mas também quem doa seu tempo. Cada voluntário faz parte de uma rede de apoio essencial para humanizar a jornada de tratamento. O significado do dia 28 de Agosto O Dia Nacional do Voluntariado é uma das datas mais importantes do calendário do INCAvoluntário. Além das homenagens e celebrações, o momento é dedicado à apresentação de resultados, atualização dos projetos em andamento e lançamento de novas estratégias para fortalecer o impacto das ações sociais na área da saúde. A gamificação é um dos exemplos de como o INCAvoluntário tem investido em estratégias inovadoras de valorização dos voluntários. Em cada desafio, o que se planta são conexões profundas, que seguem dando frutos no cuidado diário aos pacientes com câncer.

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Delícias da Dadá transforma afeto em cuidado no INCA

Fotos por: Beatriz Domingos Livro de receitas homenageia paciente e inspira solidariedade Julho foi marcado por um momento comovente no Instituto Nacional de Câncer (INCA), durante o lançamento do livro Delícias da Dadá. A publicação é fruto de uma iniciativa do INCAvoluntário em parceria com a equipe multiprofissional do Hospital do Câncer IV, tendo como uma de suas principais frentes, a criação de projetos que cuidam de pacientes com câncer. Criado para realizar o desejo da paciente Idalina Oliveira da Silva — conhecida como Dadá —. O projeto reuniu família, amigos e profissionais de saúde em uma cerimônia de afeto, memória e gratidão na Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital do Câncer IV. Idalina sempre demonstrou através da culinária o seu cuidado e amor. Mãe, avó e bisavó, ficou conhecida na família e no trabalho pela forma carinhosa com que expressava afeto por meio da comida. A conexão de Dadá com a cozinha nunca foi apenas sobre temperos. Era sobre afeto, convivência e presença. Por isso, quando foi internada no INCA após o diagnóstico de câncer, em abril deste ano, nasceu nela um desejo de eternizar suas receitas em um livro, como uma forma de deixar seu amor registrado para a família e para todos que a conheceram. ”Nos corredores, os profissionais de saúde já estavam trocando as receitas ensinadas por ela.E Idalina não ensinava as receitas… ela as citava como poesia com profunda interpretação do seu ser. Afinal, era um toque aqui, um miudinho ali. E assim ela foi nos ensinando e nos encantando com sua personalidade cativante. Dentro desse diálogo contínuo, ela nos informou que queria que todos cozinhassem suas receitas, especialmente seus familiares. E daí nasceu o sonho….”, contou a assistente social Andreia Assis, emocionada, durante a cerimônia de lançamento. Família, afeto, acolhimento e a construção coletiva de um legado A realização desse desejo só foi possível graças à união entre a família de Idalina, a equipe multiprofissional do Hospital do Câncer IV e o INCAvoluntário. A partir da vontade manifestada por Dadá ainda em vida, o projeto foi ganhando forma. Mesmo após sua partida, em junho, a família seguiu empenhada em registrar as receitas de forma manual, cuidando de cada detalhe para manter viva a essência da homenageada. O lançamento do livro, repleto de emoção, marcou o encerramento de um ciclo e o início de outro, quando a memória coletiva ultrapassa o tempo. “Minha avó deixou um legado de amor. Foi uma iniciativa perfeita do hospital. É um presentão de aniversário”, disse Ana Camila, neta da homenageada, que comemorava mais um ano de vida no mesmo dia do evento. Para Elaine Cristina Oliveira, filha de Dadá, o livro é uma forma de levar a memória da mãe a muitas outras casas: “Cada um vai levar para o seu lar um pouquinho da comida que ela gostava de fazer reunida com a família. Para lembrar que não é só comer. É o ato de estar junto.” Projetos sociais que cuidam de pacientes com câncer merecem apoio O impacto de Dadá foi tão grande que vai chegar até ao cardápio do hospital. A diretora do Hospital do Câncer IV, Renata de Freitas, anunciou que uma das receitas preferidas de Idalina, o macarrão mediterrâneo, será incorporada ao menu servido a pacientes e acompanhantes no restaurante das unidades III e IV do INCA. “É comum que, na fase final da vida, surja o desejo de realizar projetos marcantes, e nós sempre buscamos apoiar nossos pacientes para que consigam concretizar esses sonhos”, explicou a diretora. A nutricionista Lívia Costa, que acompanhou de perto as internações de Idalina, também prestou sua homenagem: “Sua sabedoria sobre a arte de cozinhar tocou a todos que estavam ao seu redor. Com o apoio da equipe da internação hospitalar e do INCAvoluntário, esse sonho foi cultivado e, mesmo não tendo sido concluído a tempo de sua partida, está sendo lançado hoje em uma cerimônia repleta de gratidão”, comentou Lívia. Como apoiar projetos sociais que transformam a vida de pacientes com câncer A história de Delícias da Dadá se concretizou por meio do projeto Realizando Sonhos, uma das iniciativas promovidas pelo INCAvoluntário para acolher desejos de pacientes em tratamento no INCA. Com o suporte de cerca de 250 voluntários e o envolvimento direto com as equipes de saúde, o programa transforma histórias em memória afetiva, conectando o cuidado técnico ao humano. Realizando Sonhos fortalece vínculos entre cuidado e esperança O Realizando Sonhos é um exemplo do impacto que o voluntariado pode gerar quando atua com escuta, empatia e compromisso. Ao apoiar o INCAvoluntário, você contribui para que histórias como a de Idalina possam continuar sendo contadas e sentidas. O projeto Realizando Sonhos existe para garantir que pacientes em cuidados paliativos possam viver momentos de afeto, dignidade e memória. Com sua doação, podemos continuar cuidando de histórias como a de Idalina — e fazer com que mais sonhos se tornem realidade. Ajude a manter vivos os projetos sociais que cuidam de pacientes com câncer. Clique aqui para doar agora e apoiar o INCAvoluntário

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Festa junina leva alegria ao ambiente hospitalar do INCA II

Ação do INCAvoluntário transforma o ambiente hospitalar em espaço de celebração com comidas típicas, música e cuidado humanizado Bandeirinhas coloridas no teto, cheiro de milho cozido no ar, chapéus de palha circulando pelos corredores e muita música boa. Foi nesse clima que transformou o ambiente hospitalar do INCA II, no fim de junho, em um verdadeiro arraiá para pacientes, acompanhantes e profissionais da unidade. A festa, promovida pelo INCAvoluntário, com o apoio da parceira Luiza Rezende, reforça o compromisso da instituição com um ambiente hospitalar mais leve e acolhedor. Mesmo durante o tratamento oncológico, é possível viver momentos de celebração, onde a vida, o afeto e a cultura popular ocupam o espaço do cuidado. Celebrar dentro do ambiente hospitalar também faz parte do tratamento As festas promovidas pelo INCAvoluntário são mais do que simples entretenimento, elas ajudam pacientes e familiares a resgatar sensações de pertencimento, alegria e esperança. Em um ambiente hospitalar onde o foco costuma estar no controle da doença, ações como essa reforçam que cuidar também é ouvir, acolher e proporcionar bem-estar. Celebrar o São João dentro do hospital desperta memórias afetivas, aproxima as pessoas e ressignifica o tempo vivido durante o tratamento. A leveza, mesmo que por alguns minutos, transforma a rotina de internações, consultas e exames em uma experiência mais humana. Humanização e bem-estar impactam quem cuida e quem é cuidado Não são só os pacientes e seus acompanhantes que sentem os efeitos positivos da humanização. Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e profissionais de diversas áreas também vivenciam esses momentos com emoção. Ver o ambiente hospitalar tomado por sorrisos, dança e carinho inspira e fortalece quem dedica sua rotina a cuidar do outro. INCAvoluntário aposta em ações festivas para transformar o ambiente hospitalar com afeto e acolhimento O INCAvoluntário é a área de ações sociais do Instituto Nacional de Câncer. Ao longo dos anos, a instituição se tornou referência em promover não apenas apoio prático aos pacientes, mas também experiências transformadoras dentro do ambiente hospitalar. Festas temáticas, oficinas criativas, apresentações musicais e tantas outras ações desenvolvidas ao longo do ano são parte da missão de ressignificar o hospital como um lugar de cuidado integral — que olha para o corpo e para as emoções. A festa junina do INCA II é mais uma prova de que o INCAvoluntário é, sim, uma instituição festiva, que acredita no poder dos encontros, da cultura e da alegria para iluminar o caminho de quem enfrenta o câncer.

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Projeto INCAsa transforma o cuidado de crianças com câncer

Projeto da Pediatria do INCA em parceria com o INCAvoluntário viabiliza o cuidado de crianças com câncer em casa com apoio técnico e familiar O projeto INCAsa nasceu, com o apoio do INCAvoluntário, para tornar possível a continuidade do cuidado de crianças com câncer em casa, com segurança, acolhimento e o suporte necessário. A iniciativa  é fruto de pesquisas de mestrado de Mariângela Perini (fisioterapeuta), Doutorado de Rosana Fidelis (enfermeira) e participação de Marcia Valerio (assistente social) na Comissão de Desospitalização do Hospital do Câncer I. Após uma visita técnica ao Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), referência em atendimento pediátrico, o projeto de Desospitalização passou a integrar o grupo de iniciativas permanentes do INCAvoluntário. A ação, voltada para crianças em tratamento oncológico, reforça o pioneirismo da instituição no desenvolvimento de estratégias que promovem o cuidado fora do ambiente hospitalar. A proposta é permitir que pacientes pediátricos que dependem de tecnologias como ventilação mecânica ou oxigenoterapia possam dar continuidade com o cuidado em seus próprios lares, com acompanhamento remoto e familiar, fora do ambiente hospitalar. Fala das idealizadoras: Mariângela Perini, Rosana Fidelis e Marcia Valerio ‘’Durante os anos acompanhando crianças e adolescentes em tratamento, percebemos o quanto a internação prolongada priva esses pacientes do ambiente familiar e das suas rotinas. O projeto INCAsa nasceu da necessidade de criar um fluxo seguro de transição para casa, respeitando as condições clínicas, sociais e emocionais de cada família. Com o apoio do INCAvoluntário, conseguimos alugar equipamentos como esse aparelho portátil de ventilação domiciliar, fundamental para pacientes com necessidades de tecnologia respiratórias. Isso permite que o cuidado continue fora do hospital, com qualidade, acolhimento e suporte remoto. Este projeto não seria possível sem o apoio e participação da Gerente-Geral do INCAvoluntário, Fernanda Vieira, da chefia da Seção de Oncologia pediátrica, Dra Sima Ferman e todos os membros da equipe multiprofissional da pediatria do INCA.” Equipamentos e suporte para além do hospital Entre os recursos doados através do Banco do Bem estão o aparelho portátil de ventilação domiciliar, cilindros de oxigênio, concentradores e oxímetros de pulso. Esses itens são disponibilizados por empresas terceirizadas que se responsabilizam pela manutenção, assegurando o uso seguro dos equipamentos no ambiente domiciliar. Além disso, o projeto oferece teleatendimento para apoiar as famílias após a desospitalização, reforçando o compromisso com a continuidade do cuidado, mesmo sem uma equipe domiciliar exclusiva na pediatria, como já ocorre em outras unidades. Tratamento com dignidade, perto de quem importa Com o INCAsa, o tratamento de crianças com câncer em casa passou a ser realidade para diversas famílias. O projeto foi aprovado no edital do Banco do Bem em 2023 e implementado em janeiro de 2024, com o apoio das chefias da Oncologia Pediátrica e da coordenação do INCAvoluntário. Hoje, a iniciativa representa um novo olhar sobre o cuidado oncológico infantil: mais humanizado, mais próximo da realidade das famílias e mais conectado aos princípios do SUS —  com equidade, integralidade e universalidade.

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Novas poltronas melhoram acolhimento no HC III

INCAvoluntário promove troca de poltronas em todas as enfermarias como parte do projeto Banco do Bem O cuidado hospitalar vai além do leito. Pensando no conforto de quem acompanha de perto o tratamento dos pacientes internados, o INCAvoluntário realizou a doação de novas poltronas em todas as enfermarias do Hospital do Câncer III. A iniciativa, viabilizada por meio do projeto Banco do Bem, trouxe modelos novos, com apoio para os pés e estrutura reclinável, para acolher de forma mais digna os acompanhantes durante os períodos de internação. A ação surgiu a partir da escuta atenta de relatos e observações da rotina hospitalar. Muitos acompanhantes, que passam dias inteiros ao lado de familiares, enfrentavam desconforto com as antigas cadeiras. Agora, com as poltronas novas, é possível descansar com mais comodidade, o que faz toda a diferença para seguir oferecendo suporte emocional e prático aos pacientes. Beatriz Cardoso, filha da paciente Analice Bibiano, acompanhou a mãe durante a internação e destacou a mudança: “Na primeira vez que estive com a minha mãe aqui, passei dias dormindo em uma cadeira antiga, bem desconfortável. Isso acaba afetando até nosso humor e disposição. Agora, saber que os próximos acompanhantes vão ter uma poltrona nova, macia e reclinável, é um alívio. A gente também precisa de força pra cuidar, e ter esse apoio muda tudo.” Conforto que também cuida de quem cuida O INCAvoluntário acredita que cuidar do acompanhante é também cuidar do paciente. Ao garantir mais conforto para quem está ao lado do familiar em tratamento, o hospital cria um ambiente mais acolhedor e propício para o enfrentamento da doença. O bem-estar do acompanhante está diretamente ligado à continuidade do tratamento, já que ele é parte ativa no processo — ajudando em tarefas simples, servindo de apoio emocional e sendo ponte de comunicação com a equipe. Pensando nisso, a humanização hospitalar promovida pelo INCAvoluntário busca atender de forma ampla quem convive com o câncer de forma direta ou indireta. Uma mudança visível dentro de todas as enfermarias Com a substituição das poltronas em todas as alas do Hospital do Câncer III, o acolhimento se tornou mais uniforme e acessível a todos os acompanhantes. A nova mobília, além de prática e resistente, melhora o ambiente físico e emocional da internação, contribuindo para um espaço mais digno e respeitoso para quem espera, apoia e acompanha. Cada doação vira conforto e cuidado A aquisição das poltronas foi realizada com recursos do Banco do Bem, programa que canaliza doações da sociedade civil para melhorias nas unidades de atendimento do INCA. Por meio dele, ações concretas como esta se tornam possíveis, transformando o dia a dia de centenas de pacientes e acompanhantes. Quem deseja contribuir com o projeto pode fazer doações pelo site do INCAvoluntário e acompanhar de perto as iniciativas realizadas com esse apoio.

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Conheça a Casa Rosa

Casa Rosa é inaugurada e reforça acolhimento no Hospital do Câncer III e IV Conheça a Casa Rosa, um novo espaço acolhedor e funcional acaba de ser inaugurado no coração do INCAvoluntário. Localizada entre o Hospital do Câncer III e o Hospital do Câncer IV, no bairro de Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, a unidade passa a reunir, em um só lugar, atendimento humanizado e benefícios que antes estavam dispersos pelas unidades hospitalares. A iniciativa, idealizada e executada pelo INCAvoluntário, promete tornar a rotina dos pacientes mais prática e confortável — principalmente para quem já enfrenta desafios diários com a mobilidade durante o tratamento oncológico. A Casa Rosa passa a ser ponto de retirada de itens como vale-transporte, fraldas, kits de higiene pessoal e também abriga o recém-criado Banco de Perucas, em parceria com a ONG Cabelegria. O espaço foi pensado para acolher pacientes e acompanhantes em um ambiente mais leve e afetivo, que proporciona não só suporte prático, mas também escuta e cuidado emocional. Um novo jeito de acolher A gerente-geral do INCAvoluntário, Fernanda Vieira, celebrou a inauguração com emoção. Segundo ela, esse era um sonho antigo da equipe: “Há anos a gente tenta unificar nossos núcleos do Hospital do Câncer III e IV. A Casa Rosa aproxima os voluntários, fortalece as equipes e melhora muito a experiência do paciente. Quem tem mobilidade reduzida, por exemplo, agora tem um ambiente acessível e centralizado para buscar o que precisa”, afirma. Além de facilitar o acesso a benefícios importantes, a proposta da Casa Rosa é garantir que esse atendimento seja mais humano, com tempo, escuta e dignidade. O ambiente foi planejado para ser acolhedor — desde o layout até o tom das conversas que acontecem ali. Banco de Perucas: autoestima também é cuidado Entre as novidades mais esperadas está o Banco de Perucas, criado com a ONG Cabelegria. Pacientes podem experimentar diferentes modelos de perucas em um espaço confortável, com espelho, poltrona e apoio voluntário. Tudo pensado para que cada pessoa encontre algo que combine com sua identidade, respeitando o momento que está vivendo. “Quando a Fernanda me ligou falando sobre o projeto da Casa Rosa e da possibilidade de colocar o Banco de Perucas da Cabelegria, não pensei duas vezes”, conta Mariana Robrahn, fundadora da ONG. “É emocionante ver tantas instituições unidas para transformar a vida de quem está em tratamento. É muito difícil perder os cabelos, e sou grata por essa rede de solidariedade.” O projeto também ganhou reforço da Receita Federal, que doou cabelos apreendidos na Alfândega do Aeroporto do Galeão, avaliados em mais de R$ 400 mil. Antes descartado como resíduo, o material agora será transformado em perucas para pacientes oncológicos. “A Casa Rosa vai potencializar esse trabalho social tão importante”, destaca Claudiney Santos, superintendente da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES). Depoimentos que emocionam A paciente Roberta Machareth foi uma das primeiras a receber sua peruca no dia da inauguração. “Sempre achei que peruca ia parecer artificial. Costumava usar lenços ou sair careca mesmo. Mas dessa aqui eu gostei. Vejo o quanto faz diferença para tantas mulheres, porque a queda de cabelo mexe demais com a autoestima”, contou. Um novo capítulo de cuidado A Casa Rosa foi construída a muitas mãos e é resultado do esforço coletivo de parceiros e apoiadores. WS Construção, ONG Cabelegria, Receita Federal e Coffee Break RJ se uniram ao INCAvoluntário para que o espaço saísse do papel e se tornasse realidade. A inauguração representa um avanço importante no cuidado social oferecido aos pacientes. Com estrutura, carinho e presença, o INCAvoluntário abre as portas para um novo momento — mais próximo das necessidades de quem passa por um tratamento tão desafiador e, ao mesmo tempo, cheio de esperança. Saiba como apoiar o INCAvoluntário O INCAvoluntário é a área de ações sociais do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para seguir ao lado dos pacientes em tratamento e de seus acompanhantes, contamos com o apoio de quem acredita no cuidado. Toda ajuda faz diferença. Saiba como contribuir.

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Hospital do Câncer IV ganha consultório portátil

Projeto financiado pelo Banco do Bem leva atendimento mais humanizado a pacientes em cuidados paliativos O edital do Banco do Bem de 2025, beneficiou mais uma proposta de projeto, desta vez feito pela equipe de odontologia do INCA. Um consultório odontológico portátil foi adquirido e já está em funcionamento no Hospital do Câncer IV, unidade de cuidados paliativos do Instituto Nacional de Câncer. A iniciativa garante mais conforto, reduz o desgaste físico dos pacientes e aprimora a qualidade do cuidado oferecido. A rotina de quem está em tratamento oncológico é, por si só, cheia de desafios. Para os pacientes desta unidade, dedicada aos cuidados paliativos, deslocar-se até outra unidade para realizar atendimentos odontológicos era mais um desses obstáculos. A boa notícia é que essa realidade mudou graças ao apoio do Banco do Bem. Consultório portátil garante atendimento mais próximo e menos desgastante Com o novo equipamento, os atendimentos odontológicos podem ser realizados diretamente na sua unidade, evitando o deslocamento dos pacientes — muitos deles em situações delicadas. Essa inovação representa um salto no cuidado multidimensional com os pacientes oncológicos, respeitando suas limitações de locomoção e oferecendo mais acolhimento em todas as etapas do tratamento. João Bezerra, dentista do INCA há 15 anos e responsável pela elaboração deste projeto, acompanhou de perto a evolução dessa necessidade. “Esse projeto começou a partir da necessidade que a gente viu de equipar a unidade de cuidados paliativos para o atendimento odontológico. Aos poucos, fomos adquirindo instrumentos básicos, mas percebemos que era preciso ir além. Vimos a urgência de contar com um consultório odontológico portátil, que nos permitisse realizar procedimentos mais completos, no próprio leito, sem que o paciente precisasse ir até outra unidade”, explica. Segundo ele, a estimativa é de que cerca de 400 pacientes por ano sejam beneficiados pelo novo equipamento. “Dentro do tratamento oncológico, a gente faz uma divisão apenas teórica entre saúde bucal e saúde geral, porque, na prática, está tudo conectado. Muitos dos efeitos colaterais decorrentes da quimioterapia e radioterapia se manifestam na boca. Ter esse cuidado próximo e acessível é parte essencial do tratamento”, reforça João. Uma conquista viabilizada pelo Banco do Bem O projeto foi aprovado e financiado por meio do Banco do Bem, um programa do INCAvoluntário criado para permitir que pessoas físicas e jurídicas possam apoiar, por meio de doações, diferentes tipos de projetos pensados pela equipe multidisciplinar do INCA, sempre buscando melhorias para a qualidade de vida dos pacientes. A iniciativa transforma solidariedade em ação concreta, o que impacta positivamente a vida de milhares de pacientes. “O Banco do Bem representa um avanço na forma como lidamos com as doações dentro do Terceiro Setor. Ele cria uma ponte direta entre o desejo de ajudar e a necessidade real dos pacientes”, explica Fernanda Vieira, Gerente-Geral do INCAvoluntário. Humanização e tecnologia lado a lado A chegada do consultório odontológico portátil ao Hospital do Câncer IV demonstra como a tecnologia, quando aliada à sensibilidade no cuidado, pode transformar o cotidiano hospitalar. A saúde bucal influencia diretamente a qualidade de vida e o bem-estar do paciente oncológico, especialmente em tratamentos de longa duração. Esse tipo de projeto viabilizam, com o apoio de parcerias bem estruturadas, a possibilidade de levar mais dignidade e atenção a quem enfrenta o tratamento oncológico.

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Dia Mundial Sem Tabaco 2025

Desmascarando a indústria do tabaco e protegendo as novas gerações Neste 31 de maio, o mundo celebra o Dia Mundial Sem Tabaco 2025, uma data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre os danos causados pelo tabagismo. Este ano, o tema proposto pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) é direto: “Desmascarando a indústria do tabaco”. A campanha chama a atenção para estratégias que empresas do setor usam para conquistar novos consumidores, principalmente crianças, adolescentes e jovens adultos. O INCAvoluntário, em apoio ao Instituto Nacional de Câncer (INCA), reforça a importância de combater a desinformação e proteger a saúde pública por meio de campanhas educativas, como o movimento Vape Off, que alerta sobre os riscos do cigarro eletrônico. Indústria do tabaco aposta em cigarros aromatizados e preços baixos As táticas de marketing da indústria incluem o uso de aromatizantes nos cigarros, embalagens coloridas e preços acessíveis. Essas ações são voltadas para atrair um público mais jovem, como aponta o INCA. O sabor mascarado e a aparência moderna tornam o produto aparentemente menos perigoso, o que facilita o início do consumo. Outro fator que preocupa é o acesso fácil a cigarros baratos fabricados no Brasil, que dificultam o controle do tabagismo. A política de preços precisa ser revista para diminuir o número de novos fumantes e incentivar a cessação entre usuários. Tabagismo compromete famílias e o meio ambiente O impacto do cigarro vai além da saúde. O INCA alerta que o tabagismo prejudica a renda familiar, principalmente entre populações de baixa renda. Muitas famílias gastam parte significativa do orçamento com produtos derivados do tabaco. Ao mesmo tempo, o cultivo da planta ocupa áreas que poderiam ser usadas para a produção de alimentos, agravando a insegurança alimentar. Além disso, o processo de cultivo e descarte do tabaco provoca danos ambientais, como desmatamento, uso excessivo de pesticidas e poluição por resíduos tóxicos. Cigarro e gravidez: um risco invisível que cresce Outro dado preocupante é o aumento no número de mulheres que fumam durante a gravidez. Essa prática expõe o bebê a riscos sérios ainda no útero, como má-formações, baixo peso ao nascer e até morte neonatal. Um estudo recente do INCA também aponta que o tabagismo tem alto custo econômico para o sistema de saúde e está ligado à morte de crianças pequenas. INCAvoluntário apoia o movimento Vape Off Com a crescente popularidade dos cigarros eletrônicos, o INCAvoluntário se posiciona a favor do movimento Vape Off, uma iniciativa nacional para informar a população sobre os riscos dos vapes, que apesar de parecerem inofensivos, mantêm a dependência da nicotina e expõem os usuários a substâncias tóxicas. “Convivemos diariamente com os impactos do tabagismo entre os pacientes oncológicos. Acreditamos na informação como ferramenta de cuidado e prevenção”, destaca Fernanda Vieira, Gerente-Geral do INCAvoluntário. Mobilização coletiva pela saúde O Dia Mundial Sem Tabaco é um convite à ação. Ao desmascarar as estratégias da indústria do tabaco, muitas vidas são protegidas, especialmente as que ainda estão começando. Compartilhar informação de qualidade, conversar com os jovens e apoiar ações educativas como o Vape Off são atitudes que fazem a diferença.

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Ateliê Gaivota reabre as portas

Reinauguração do Ateliê Gaivota: Um espaço de esperança, arte e transformação para pacientes do INCA A reinauguração do Ateliê Gaivota, espaço dedicado ao atendimento de pacientes oncológicos no INCA e familiares, marcou um momento de renovação e emoção para todos que fazem parte dessa história. Localizado dentro do INCA, o ateliê foi totalmente reformulado para oferecer um ambiente acolhedor, moderno e inspirador, onde os pacientes podem expressar suas emoções, desenvolver habilidades e resgatar a autoestima por meio da arte e dos trabalhos manuais. Para o INCAvoluntário, essa conquista representa um sonho realizado e uma extensão do cuidado que transcende o tratamento médico. O novo espaço é símbolo da força, da superação e da união entre pacientes, voluntários, profissionais e parceiros. Um espaço para transformar vidas “Quando entrei hoje, me emocionei com a transformação. Antes, o ambiente era bem antigo, com marcas do tempo, até com coisas do século passado. Agora, tudo está renovado”, conta Cristina Eric, professora voluntária de arte criativa do Ateliê de Artes e Ofícios do Gaivota. Ela destaca que o impacto vai muito além da reforma física. “A arte muda tudo. Surge o ‘eu posso’, o ‘eu sou capaz’. Esse ateliê é lugar de esperança e transformação”, comenta. Esse novo olhar, essa sensação de pertencimento e de descoberta, também é compartilhada por pacientes que frequentam o espaço. Maria Isabel Teixeira, paciente do INCA há 15 anos, revela como o Ateliê se tornou um ponto de apoio fundamental em sua jornada. “Para nós pacientes, isso é como uma terapia. A gente aprende trabalhos manuais, participa de uma feirinha para vender nossos trabalhos, que é maravilhosa! Com todos os colegas e amigos, nós nos tornamos uma família. Aqui a gente esquece de tudo lá fora, os problemas de saúde, mas continua vivendo. Isso é muito importante para todos nós”, conta Maria. Ateliê como uma história de inspiração O Ateliê Gaivota nasceu de um sonho e da dedicação que atravessaram décadas. A voluntária Ivanise Maia Teles, que começou sua atuação no Instituto em 1992, antes da Área de Ações Voluntárias do INCA ganhar o nome de INCAvoluntário, foi uma das idealizadoras do espaço e acompanhou cada passo dessa trajetória. “Foi uma experiência maravilhosa. Em 2000, inauguramos o Ateliê para abrir novas possibilidades aos pacientes, muitos com talentos ainda não descobertos. Hoje, alguns conseguem transformar esse aprendizado em renda, em autonomia. Participar da reinauguração é uma emoção enorme, principalmente sob a gestão da nossa querida Fernanda Vieira, uma mulher criativa, sensível e inspiradora”, comenta, emocionada, Ivanise. Fernanda Vieira, Gerente-Geral do INCAvoluntário, ressaltou a importância da reinauguração e o papel de cada um envolvido. “Esse momento representa muito mais do que a entrega de um novo espaço. É o som do ‘esperançar’ para centenas de pacientes que buscam conforto, acolhimento e carinho. Nada disso seria possível sem a ajuda generosa de tantos parceiros e apoiadores. Este espaço é, de coração, todinho dedicado à nossa idealizadora Ivanise Maia Teles”, conta Fernanda. Solidariedade que transforma A construção desse novo Ateliê foi possível graças à união de uma rede de parceiros e voluntários dedicados, além do comprometimento da equipe do Instituto. O Diretor-Geral do INCA, Dr. Roberto Gil, reforça o valor desse projeto. “O nome ‘Gaivota’ simboliza liberdade e independência, exatamente o que buscamos oferecer aos nossos pacientes: autonomia, acolhimento e novas possibilidades. Criar espaços como este é proporcionar um cuidado que vai muito além do tratamento clínico, que atinge toda a família. Muito obrigado a todos que acreditam que podemos construir um mundo melhor começando aqui, todos os dias,” finaliza Dr. Gil. A força do voluntariado e do afeto Regina Prior, Sabrina Schuback, Ana Paula Lou, Ana Paula Barbosa, Andrea Palhares, Alexandre Hockensmith, Fernanda Coque, Lu Solar, Morgana Hansel, Germana Steiman, Tati Bonaparte, Vicky Notari, Daniella Sarahyba, Daniela Klabin, Daniella Raimundo, João Basílio, Juliana Johannpeter, Rosa Maria Klabin, Aline Gomes, Márcio Tavares, Marlon Paraense, Wallace Ws Construções, Rita Lima, Kostume, Cabelegria, Dr. Roberto Gil, Eduardo Franco, Fundação do Câncer, Ivanise Telles, representam apenas alguns dos protagonistas dessa história que envolvem muita gente que escolheu doar tempo, talento e coração para transformar a vida de quem enfrenta o câncer. A energia que pulsa no Ateliê Gaivota é a prova viva de que a solidariedade pode gerar esperança e recomeços. Conheça, apoie e faça parte dessa transformação O Ateliê Gaivota é um refúgio onde pacientes encontram acolhimento, descobrem talentos e constroem novas histórias. Cada nova peça produzida, cada sorriso compartilhado, é um passo rumo à recuperação emocional e à autonomia. Você também pode fazer parte dessa rede de amor e cuidado. Conheça os projetos do INCAvoluntário, conheça mais sobre o Ateliê, compartilhe essa causa e, se possível, contribua com doações que ajudam a manter e ampliar ações como essa. O câncer impacta vidas, mas com apoio, empatia e solidariedade, é possível transformar essa jornada em uma história de coragem e superação. O INCAvoluntário conta com cada uma das pessoas que são tocadas por esse propósito para continuar levando esperança a quem mais precisa.

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O voluntariado fortalece diretamente a saúde mental de quem o pratica.

Como o voluntariado fortalece a saúde mental

No Mês do Trabalhador, o INCAvoluntário destaca o impacto positivo do acolhimento mútuo entre voluntários, pacientes e profissionais da saúde Comemorado em 1º de maio, o Dia do Trabalhador vai além das homenagens às jornadas profissionais. A data também é um convite para reconhecer a dedicação de quem atua com o voluntariado, se dedicando em prol do outro. No INCAvoluntário, essa dedicação está presente em cada gesto dos voluntários, mas também no cuidado voltado para eles. Afinal, quem cuida também precisa ser cuidado e isso se relaciona diretamente em fortalecer a saúde mental. Meditação e bem-estar emocional para quem doa tempo e afeto Entre as iniciativas criadas para acolher os voluntários e profissionais da saúde está o projeto ZENcâncer, que promove sessões de meditação guiada dentro do Instituto. As práticas, realizadas semanalmente, oferecem momentos de pausa e introspecção, tão necessários para quem lida com situações de vulnerabilidade emocional no dia a dia. Criado com foco no bem-estar de pacientes oncológicos e os que atuam diretamente com eles, o ZENcâncer é um exemplo claro de como o INCAvoluntário valoriza o equilíbrio emocional dentro de suas equipes. Espaços de troca e escuta ativa também fazem parte do cuidado Além da meditação, o INCAvoluntário realiza formações regulares, rodas de conversa e encontros promovidos pelos próprios voluntários em prol dos pacientes. Essas atividades funcionam como espaços seguros de troca, onde é possível compartilhar experiências, emoções e estratégias que, tanto os voluntários quanto os pacientes, utilizam para enfrentar seus desafios.  Esses encontros são mediados por voluntários, que, com as suas vivências, abordam temas como inteligência emocional, escuta ativa e autocuidado. Essas ações ajudam a fortalecer os vínculos dentro das equipes de voluntários e promovem uma cultura de acolhimento que os voluntários também têm uns com os outros. “Quando o voluntário percebe que não está sozinho, que sua vivência é acolhida, ele também se cura um pouco a cada encontro”, afirma Fernanda Vieira, Gerente-Geral do INCAvoluntário. A ciência comprova: trabalho voluntário faz bem para a saúde mental O que se observa no dia a dia do INCAvoluntário é reforçado por pesquisas científicas. Um estudo conduzido pela Universidade de Harvard apontou que o trabalho voluntário está associado a menores índices de depressão, além de níveis mais altos de bem-estar psicológico. Já a American Psychological Association revelou que ajudar os outros pode reduzir os efeitos do estresse e aumentar a sensação de propósito e pertencimento social — dois fatores decisivos para a saúde emocional. Fontes: Harvard Health | APA O poder do trabalho coletivo para proteger o emocional Ao reunir pessoas com diferentes histórias e motivações, mas com um propósito em comum, o INCAvoluntário cria uma verdadeira rede de apoio. A convivência entre voluntários, pacientes e profissionais da saúde constrói laços de confiança, empatia e solidariedade. Saiba um pouco mais sobre a história de um de nossos voluntários. Essa vivência coletiva não apenas contribui para o bem-estar dos pacientes atendidos, como também serve como um escudo emocional para quem atua nos bastidores do cuidado. Estar em grupo, dividir experiências e aprender com o outro fortalece o sentimento de pertencimento e reduz a sensação de sobrecarga individual. Um ciclo de afeto e cuidado que se renova todos os dias No fim das contas, o voluntariado é um caminho de mão dupla. Ao estender a mão a quem precisa, cada voluntário também encontra suporte para suas próprias emoções. No INCAvoluntário, esse cuidado acontece de forma contínua e integrada — nas ações com os pacientes, nas formações internas e nas pausas para respirar. Cuidar de quem cuida é uma prioridade. E, nesse processo, todo mundo sai fortalecido. Porque, acolher também é uma forma cura. Saiba mais sobre o impacto do voluntariado no INCA acompanhando nossas ações nas redes sociais. 

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Apresentação do coral do Grupo de Laringectomizados

O que é o Grupo dos Laringectomizados?

Vozes que se reinventam: o acolhimento e a força do Grupo dos Laringectomizados do INCA O silêncio que chega após a retirada da laringe pode ser ensurdecedor — mas no INCA, ele encontra escuta, afeto e um novo jeito de se expressar. Criado para acolher pacientes que passaram pela laringectomia total, o Grupo dos Laringectomizados (GAL) promove encontros semanais que se tornaram mais do que rodas de conversa, são espaços de reconstrução da autoestima, partilha de vivências e superação das barreiras impostas pela perda da voz natural. A laringectomia é um procedimento cirúrgico indicado em alguns casos de câncer de laringe, no qual a laringe é completamente retirada. Como consequência, a fala, a respiração e até o modo como a pessoa se relaciona com o mundo são impactados. É nesse momento delicado que o GAL entra em cena, mostrando que cada um pode encontrar formas muito distintas de se expressar. Um espaço de pertencimento e transformação Coordenado por Monique Friscurado, da equipe de gestão de pacientes do INCA, o grupo nasceu do desejo de oferecer acolhimento genuíno e contínuo para aqueles que enfrentam uma das cirurgias mais transformadoras do tratamento oncológico. “É um projeto que eu amo ministrar. O GAL é um espaço em que os pacientes se sentem parte de algo novamente. Ali, eles aprendem novas formas de se comunicar, de se escutar e de voltar a sorrir”, afirma Monique. A cada encontro, os pacientes compartilham suas experiências, dúvidas e conquistas. Há momentos de aprendizado técnico sobre reabilitação vocal e cuidados com a traqueostomia, mas também, e talvez principalmente, há tempo para escuta afetiva, empatia e conexões sinceras. Com o tempo, os vínculos se fortalecem e o grupo se torna uma rede de apoio mútua, na qual os participantes se sentem compreendidos e respeitados em sua singularidade. Coral dos Laringectomizados emociona e dá voz à superação Uma das expressões mais marcantes do GAL é o seu coral. Criado pelo INCA em 1993, como forma de ressignificar a vivência dos pacientes após a laringectomia, o grupo encontrou novas maneiras de cantar. Com o apoio de diferentes recursos, os participantes se reinventam — e emocionam a todos que acompanham suas apresentações. O coral do GAL participa dos principais eventos promovidos pelo INCAvoluntário e costuma ser um dos momentos mais comoventes das celebrações. A cada nota, os cantores demonstram que a superação pode ser melódica, sensível e profundamente humana. Além das sessões de grupo e dos ensaios do coral, os integrantes do GAL também participam de oficinas de cuidado pessoal e bem-estar, como a mais recente ação de skin care para homens, promovida em parceria com o projeto “De Bem Com Você”. Esses momentos reforçam o valor da autoestima no processo de recuperação e mostram que o cuidado com o outro é também olhar, toque, escuta e presença. Apoie projetos que transformam vidas Projetos como o GAL são exemplos poderosos de como a humanização no ambiente hospitalar pode transformar trajetórias e devolver sentido à vida de quem enfrenta o câncer. Apoiar iniciativas como essa é contribuir para que mais pessoas encontrem acolhimento, dignidade e pertencimento em um momento tão delicado. Conheçam mais sobre os projetos do INCAvoluntário, compartilhem essa causa e façam parte de uma rede que acredita no poder do cuidado. Seja com doações, parcerias ou engajamento, toda ajuda fortalece quem mais precisa.

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