INCAvoluntário

Banco do Bem garante banheiros adaptados

Obras promovem mais conforto, autonomia e dignidade a pacientes oncológicos nas áreas de ambulatório do Instituto. A entrega dos banheiros adaptados para pacientes ostomizados em quatro unidades do Instituto Nacional de Câncer (INCA) representa mais uma realização possível graças às doações recebidas pelo Banco do Bem, projeto do INCAvoluntário. Os novos espaços foram pensados para garantir conforto, autonomia e dignidade a pacientes que passaram por ostomia, procedimento cirúrgico que cria uma abertura no corpo para a eliminação de fezes ou urina. A reforma, realizada a partir de projetos inscritos no edital do Banco do Bem, contemplou unidades de atendimento em pontos estratégicos: O valor total investido para a remodelação foi de R$ 113.443,98, garantindo banheiros adaptados, com foco na acessibilidade e na humanização. A proposta foi elaborada pela Divisão de Engenharia e Infraestrutura do INCA, a partir da demanda do Setor de Cirurgia Abdômino Pélvica, e ampliada para outros pontos de atendimento ambulatorial com o apoio direto da do INCAvoluntário, área de ações sociais do INCA. Humanização através de projetos apoiados No último ciclo, o edital do Banco do Bem recebeu 41 propostas de diferentes áreas do Instituto. Destas, 21 foram aprovadas, sendo 15 já entregues, e outras 20 iniciativas receberam apoio com recursos adicionais ou suporte técnico. Os banheiros ostomizados se destacam nesse conjunto de ações como resposta concreta às necessidades específicas de pacientes em tratamento, que agora contam com espaços adequados à sua rotina de cuidados. Um edital que transforma Criado para estimular a humanização dentro do ambiente hospitalar, o Banco do Bem permite que profissionais de diversos setores do INCA inscrevam ideias e projetos que melhorem a jornada dos pacientes. As doações recebidas por meio da atuação do INCAvoluntário tornam possíveis essas melhorias, estruturais ou sociais, que muitas vezes não estariam contempladas em orçamentos convencionais. Na edição de 2025, o programa recebeu 49 inscrições, com 17 projetos selecionados. Ao todo, serão investidos R$ 465.256,85 em propostas que continuarão impactando positivamente a vida de quem passa pelo Instituto. O que é o Banco do Bem e seu papel na humanização O Banco do Bem, criado em 2007 pelo INCAvoluntário, é um fundo que transforma doações em melhorias concretas para pacientes e acompanhantes. Médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais podem inscrever projetos voltados para o cuidado, o acolhimento e o bem-estar. Essas iniciativas vão desde a aquisição de equipamentos e mobiliário até a revitalização de espaços e a promoção de atividades que tornem a rotina hospitalar mais humana.

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Um ensaio que eternizou o amor entre pai e filha

No dia 29 de julho, um pedido simples, mas carregado de emoção, transformou-se em um momento inesquecível para uma família atendida pelo INCAvoluntário. Através do projeto Realizando Sonhos, que busca proporcionar experiências únicas a pacientes e seus familiares, o senhor Misael, paciente da unidade de cuidados paliativos, e sua filha viveram juntos uma antecipação cheia de significado. Ela, estudante de Direito, sonhava com o dia da formatura. Mas, mais do que usar a beca ou receber o anel, queria garantir que o pai estivesse presente nesse marco da sua vida. Assim nasceu o desejo de realizar um ensaio fotográfico que simbolizasse essa conquista — ainda por vir, mas já confirmada no coração da jovem. Uma celebração antecipada No dia marcado, a formanda se vestiu de beca e reuniu a família para viver o momento como se fosse o grande dia. Ao lado do pai, posou para as fotos com um sorriso que misturava alegria, emoção e gratidão. Ele, por sua vez, segurava o orgulho no olhar, contemplando a filha que se prepara para alcançar um dos seus maiores objetivos. Yasmin , contou, emocionada, o que significou para ela ter o pai nesse momento, mesmo que simbólico, mas tão importante. ”Ter meu pai ao meu lado nas fotos de formatura sempre foi nosso sonho, assim como a minha formação.Quando soubemos que ele não poderia estar presente no dia oficial, senti um vazio muito grande. Mas o INCAvoluntário realizou esse sonho, criando um momento só nosso, onde pude vestir minha beca, segurar meu diploma simbólico, festejar esse dia importante, ganhar um lindo anel de formatura e, o mais importante, ter meu pai comigo.Foi um dia de muita emoção, lágrimas e sorrisos, que ficará para sempre guardado no meu coração.Mais do que fotos de formatura, eu recebi um presente de amor, de cuidado e de memória que levarei para toda a minha vida. Só tenho a agradecer a todos os que participaram desse projeto lindo, me sinto muito grata por ter encontrado uma equipe que valoriza o sonho das pessoas e está empenhada em espalhar o amor no mundo”, declarou a futura advogada. A produção foi pensada com carinho em cada detalhe. O anel de formatura brilhou nas mãos da jovem, a camisa personalizada marcou a ocasião e, mais do que tudo, o ambiente foi tomado pelo afeto que unia todos os presentes. Parceiros que abraçaram o sonho Para que tudo fosse possível, o INCAvoluntário contou com a generosidade de parceiros que compreenderam a delicadeza e o valor desse momento. Denise Monteiro, do espaço Make Art, cuidou da maquiagem da formanda e de suas familiares, realçando ainda mais a beleza de cada sorriso. Rita Lima, fotógrafa, registrou com sensibilidade cada abraço e olhar trocado. E a Becas&Cia emprestou a beca que tornou o ensaio ainda mais fiel ao dia que está por vir. Mais do que fotos, memórias para sempre O projeto Realizando Sonhos nasceu para criar lembranças que se transformam em força e aconchego para pacientes e familiares em momentos delicados. Para o senhor Misael e sua filha, aquelas fotos não representam apenas uma formatura antecipada. São a prova viva de um amor que atravessa o tempo e de um sonho que, de alguma forma, já foi alcançado.

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Delícias da Dadá transforma afeto em cuidado no INCA

Fotos por: Beatriz Domingos Livro de receitas homenageia paciente e inspira solidariedade Julho foi marcado por um momento comovente no Instituto Nacional de Câncer (INCA), durante o lançamento do livro Delícias da Dadá. A publicação é fruto de uma iniciativa do INCAvoluntário em parceria com a equipe multiprofissional do Hospital do Câncer IV, tendo como uma de suas principais frentes, a criação de projetos que cuidam de pacientes com câncer. Criado para realizar o desejo da paciente Idalina Oliveira da Silva — conhecida como Dadá —. O projeto reuniu família, amigos e profissionais de saúde em uma cerimônia de afeto, memória e gratidão na Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital do Câncer IV. Idalina sempre demonstrou através da culinária o seu cuidado e amor. Mãe, avó e bisavó, ficou conhecida na família e no trabalho pela forma carinhosa com que expressava afeto por meio da comida. A conexão de Dadá com a cozinha nunca foi apenas sobre temperos. Era sobre afeto, convivência e presença. Por isso, quando foi internada no INCA após o diagnóstico de câncer, em abril deste ano, nasceu nela um desejo de eternizar suas receitas em um livro, como uma forma de deixar seu amor registrado para a família e para todos que a conheceram. ”Nos corredores, os profissionais de saúde já estavam trocando as receitas ensinadas por ela.E Idalina não ensinava as receitas… ela as citava como poesia com profunda interpretação do seu ser. Afinal, era um toque aqui, um miudinho ali. E assim ela foi nos ensinando e nos encantando com sua personalidade cativante. Dentro desse diálogo contínuo, ela nos informou que queria que todos cozinhassem suas receitas, especialmente seus familiares. E daí nasceu o sonho….”, contou a assistente social Andreia Assis, emocionada, durante a cerimônia de lançamento. Família, afeto, acolhimento e a construção coletiva de um legado A realização desse desejo só foi possível graças à união entre a família de Idalina, a equipe multiprofissional do Hospital do Câncer IV e o INCAvoluntário. A partir da vontade manifestada por Dadá ainda em vida, o projeto foi ganhando forma. Mesmo após sua partida, em junho, a família seguiu empenhada em registrar as receitas de forma manual, cuidando de cada detalhe para manter viva a essência da homenageada. O lançamento do livro, repleto de emoção, marcou o encerramento de um ciclo e o início de outro, quando a memória coletiva ultrapassa o tempo. “Minha avó deixou um legado de amor. Foi uma iniciativa perfeita do hospital. É um presentão de aniversário”, disse Ana Camila, neta da homenageada, que comemorava mais um ano de vida no mesmo dia do evento. Para Elaine Cristina Oliveira, filha de Dadá, o livro é uma forma de levar a memória da mãe a muitas outras casas: “Cada um vai levar para o seu lar um pouquinho da comida que ela gostava de fazer reunida com a família. Para lembrar que não é só comer. É o ato de estar junto.” Projetos sociais que cuidam de pacientes com câncer merecem apoio O impacto de Dadá foi tão grande que vai chegar até ao cardápio do hospital. A diretora do Hospital do Câncer IV, Renata de Freitas, anunciou que uma das receitas preferidas de Idalina, o macarrão mediterrâneo, será incorporada ao menu servido a pacientes e acompanhantes no restaurante das unidades III e IV do INCA. “É comum que, na fase final da vida, surja o desejo de realizar projetos marcantes, e nós sempre buscamos apoiar nossos pacientes para que consigam concretizar esses sonhos”, explicou a diretora. A nutricionista Lívia Costa, que acompanhou de perto as internações de Idalina, também prestou sua homenagem: “Sua sabedoria sobre a arte de cozinhar tocou a todos que estavam ao seu redor. Com o apoio da equipe da internação hospitalar e do INCAvoluntário, esse sonho foi cultivado e, mesmo não tendo sido concluído a tempo de sua partida, está sendo lançado hoje em uma cerimônia repleta de gratidão”, comentou Lívia. Como apoiar projetos sociais que transformam a vida de pacientes com câncer A história de Delícias da Dadá se concretizou por meio do projeto Realizando Sonhos, uma das iniciativas promovidas pelo INCAvoluntário para acolher desejos de pacientes em tratamento no INCA. Com o suporte de cerca de 250 voluntários e o envolvimento direto com as equipes de saúde, o programa transforma histórias em memória afetiva, conectando o cuidado técnico ao humano. Realizando Sonhos fortalece vínculos entre cuidado e esperança O Realizando Sonhos é um exemplo do impacto que o voluntariado pode gerar quando atua com escuta, empatia e compromisso. Ao apoiar o INCAvoluntário, você contribui para que histórias como a de Idalina possam continuar sendo contadas e sentidas. O projeto Realizando Sonhos existe para garantir que pacientes em cuidados paliativos possam viver momentos de afeto, dignidade e memória. Com sua doação, podemos continuar cuidando de histórias como a de Idalina — e fazer com que mais sonhos se tornem realidade. Ajude a manter vivos os projetos sociais que cuidam de pacientes com câncer. Clique aqui para doar agora e apoiar o INCAvoluntário

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Ateliê Gaivota reabre as portas

Reinauguração do Ateliê Gaivota: Um espaço de esperança, arte e transformação para pacientes do INCA A reinauguração do Ateliê Gaivota, espaço dedicado ao atendimento de pacientes oncológicos no INCA e familiares, marcou um momento de renovação e emoção para todos que fazem parte dessa história. Localizado dentro do INCA, o ateliê foi totalmente reformulado para oferecer um ambiente acolhedor, moderno e inspirador, onde os pacientes podem expressar suas emoções, desenvolver habilidades e resgatar a autoestima por meio da arte e dos trabalhos manuais. Para o INCAvoluntário, essa conquista representa um sonho realizado e uma extensão do cuidado que transcende o tratamento médico. O novo espaço é símbolo da força, da superação e da união entre pacientes, voluntários, profissionais e parceiros. Um espaço para transformar vidas “Quando entrei hoje, me emocionei com a transformação. Antes, o ambiente era bem antigo, com marcas do tempo, até com coisas do século passado. Agora, tudo está renovado”, conta Cristina Eric, professora voluntária de arte criativa do Ateliê de Artes e Ofícios do Gaivota. Ela destaca que o impacto vai muito além da reforma física. “A arte muda tudo. Surge o ‘eu posso’, o ‘eu sou capaz’. Esse ateliê é lugar de esperança e transformação”, comenta. Esse novo olhar, essa sensação de pertencimento e de descoberta, também é compartilhada por pacientes que frequentam o espaço. Maria Isabel Teixeira, paciente do INCA há 15 anos, revela como o Ateliê se tornou um ponto de apoio fundamental em sua jornada. “Para nós pacientes, isso é como uma terapia. A gente aprende trabalhos manuais, participa de uma feirinha para vender nossos trabalhos, que é maravilhosa! Com todos os colegas e amigos, nós nos tornamos uma família. Aqui a gente esquece de tudo lá fora, os problemas de saúde, mas continua vivendo. Isso é muito importante para todos nós”, conta Maria. Ateliê como uma história de inspiração O Ateliê Gaivota nasceu de um sonho e da dedicação que atravessaram décadas. A voluntária Ivanise Maia Teles, que começou sua atuação no Instituto em 1992, antes da Área de Ações Voluntárias do INCA ganhar o nome de INCAvoluntário, foi uma das idealizadoras do espaço e acompanhou cada passo dessa trajetória. “Foi uma experiência maravilhosa. Em 2000, inauguramos o Ateliê para abrir novas possibilidades aos pacientes, muitos com talentos ainda não descobertos. Hoje, alguns conseguem transformar esse aprendizado em renda, em autonomia. Participar da reinauguração é uma emoção enorme, principalmente sob a gestão da nossa querida Fernanda Vieira, uma mulher criativa, sensível e inspiradora”, comenta, emocionada, Ivanise. Fernanda Vieira, Gerente-Geral do INCAvoluntário, ressaltou a importância da reinauguração e o papel de cada um envolvido. “Esse momento representa muito mais do que a entrega de um novo espaço. É o som do ‘esperançar’ para centenas de pacientes que buscam conforto, acolhimento e carinho. Nada disso seria possível sem a ajuda generosa de tantos parceiros e apoiadores. Este espaço é, de coração, todinho dedicado à nossa idealizadora Ivanise Maia Teles”, conta Fernanda. Solidariedade que transforma A construção desse novo Ateliê foi possível graças à união de uma rede de parceiros e voluntários dedicados, além do comprometimento da equipe do Instituto. O Diretor-Geral do INCA, Dr. Roberto Gil, reforça o valor desse projeto. “O nome ‘Gaivota’ simboliza liberdade e independência, exatamente o que buscamos oferecer aos nossos pacientes: autonomia, acolhimento e novas possibilidades. Criar espaços como este é proporcionar um cuidado que vai muito além do tratamento clínico, que atinge toda a família. Muito obrigado a todos que acreditam que podemos construir um mundo melhor começando aqui, todos os dias,” finaliza Dr. Gil. A força do voluntariado e do afeto Regina Prior, Sabrina Schuback, Ana Paula Lou, Ana Paula Barbosa, Andrea Palhares, Alexandre Hockensmith, Fernanda Coque, Lu Solar, Morgana Hansel, Germana Steiman, Tati Bonaparte, Vicky Notari, Daniella Sarahyba, Daniela Klabin, Daniella Raimundo, João Basílio, Juliana Johannpeter, Rosa Maria Klabin, Aline Gomes, Márcio Tavares, Marlon Paraense, Wallace Ws Construções, Rita Lima, Kostume, Cabelegria, Dr. Roberto Gil, Eduardo Franco, Fundação do Câncer, Ivanise Telles, representam apenas alguns dos protagonistas dessa história que envolvem muita gente que escolheu doar tempo, talento e coração para transformar a vida de quem enfrenta o câncer. A energia que pulsa no Ateliê Gaivota é a prova viva de que a solidariedade pode gerar esperança e recomeços. Conheça, apoie e faça parte dessa transformação O Ateliê Gaivota é um refúgio onde pacientes encontram acolhimento, descobrem talentos e constroem novas histórias. Cada nova peça produzida, cada sorriso compartilhado, é um passo rumo à recuperação emocional e à autonomia. Você também pode fazer parte dessa rede de amor e cuidado. Conheça os projetos do INCAvoluntário, conheça mais sobre o Ateliê, compartilhe essa causa e, se possível, contribua com doações que ajudam a manter e ampliar ações como essa. O câncer impacta vidas, mas com apoio, empatia e solidariedade, é possível transformar essa jornada em uma história de coragem e superação. O INCAvoluntário conta com cada uma das pessoas que são tocadas por esse propósito para continuar levando esperança a quem mais precisa.

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O voluntariado fortalece diretamente a saúde mental de quem o pratica.

Como o voluntariado fortalece a saúde mental

No Mês do Trabalhador, o INCAvoluntário destaca o impacto positivo do acolhimento mútuo entre voluntários, pacientes e profissionais da saúde Comemorado em 1º de maio, o Dia do Trabalhador vai além das homenagens às jornadas profissionais. A data também é um convite para reconhecer a dedicação de quem atua com o voluntariado, se dedicando em prol do outro. No INCAvoluntário, essa dedicação está presente em cada gesto dos voluntários, mas também no cuidado voltado para eles. Afinal, quem cuida também precisa ser cuidado e isso se relaciona diretamente em fortalecer a saúde mental. Meditação e bem-estar emocional para quem doa tempo e afeto Entre as iniciativas criadas para acolher os voluntários e profissionais da saúde está o projeto ZENcâncer, que promove sessões de meditação guiada dentro do Instituto. As práticas, realizadas semanalmente, oferecem momentos de pausa e introspecção, tão necessários para quem lida com situações de vulnerabilidade emocional no dia a dia. Criado com foco no bem-estar de pacientes oncológicos e os que atuam diretamente com eles, o ZENcâncer é um exemplo claro de como o INCAvoluntário valoriza o equilíbrio emocional dentro de suas equipes. Espaços de troca e escuta ativa também fazem parte do cuidado Além da meditação, o INCAvoluntário realiza formações regulares, rodas de conversa e encontros promovidos pelos próprios voluntários em prol dos pacientes. Essas atividades funcionam como espaços seguros de troca, onde é possível compartilhar experiências, emoções e estratégias que, tanto os voluntários quanto os pacientes, utilizam para enfrentar seus desafios.  Esses encontros são mediados por voluntários, que, com as suas vivências, abordam temas como inteligência emocional, escuta ativa e autocuidado. Essas ações ajudam a fortalecer os vínculos dentro das equipes de voluntários e promovem uma cultura de acolhimento que os voluntários também têm uns com os outros. “Quando o voluntário percebe que não está sozinho, que sua vivência é acolhida, ele também se cura um pouco a cada encontro”, afirma Fernanda Vieira, Gerente-Geral do INCAvoluntário. A ciência comprova: trabalho voluntário faz bem para a saúde mental O que se observa no dia a dia do INCAvoluntário é reforçado por pesquisas científicas. Um estudo conduzido pela Universidade de Harvard apontou que o trabalho voluntário está associado a menores índices de depressão, além de níveis mais altos de bem-estar psicológico. Já a American Psychological Association revelou que ajudar os outros pode reduzir os efeitos do estresse e aumentar a sensação de propósito e pertencimento social — dois fatores decisivos para a saúde emocional. Fontes: Harvard Health | APA O poder do trabalho coletivo para proteger o emocional Ao reunir pessoas com diferentes histórias e motivações, mas com um propósito em comum, o INCAvoluntário cria uma verdadeira rede de apoio. A convivência entre voluntários, pacientes e profissionais da saúde constrói laços de confiança, empatia e solidariedade. Saiba um pouco mais sobre a história de um de nossos voluntários. Essa vivência coletiva não apenas contribui para o bem-estar dos pacientes atendidos, como também serve como um escudo emocional para quem atua nos bastidores do cuidado. Estar em grupo, dividir experiências e aprender com o outro fortalece o sentimento de pertencimento e reduz a sensação de sobrecarga individual. Um ciclo de afeto e cuidado que se renova todos os dias No fim das contas, o voluntariado é um caminho de mão dupla. Ao estender a mão a quem precisa, cada voluntário também encontra suporte para suas próprias emoções. No INCAvoluntário, esse cuidado acontece de forma contínua e integrada — nas ações com os pacientes, nas formações internas e nas pausas para respirar. Cuidar de quem cuida é uma prioridade. E, nesse processo, todo mundo sai fortalecido. Porque, acolher também é uma forma cura. Saiba mais sobre o impacto do voluntariado no INCA acompanhando nossas ações nas redes sociais. 

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Autocuidado e resgate da autoestima no Dia da Mulher

INCAvoluntário promove ações para elevar a autoestima de pacientes O Dia Internacional da Mulher no INCA foi cheio de cuidado, carinho e autoestima para as pacientes em tratamento oncológico. O INCAvoluntário organizou atividades para tornar a data mais leve e especial, trazendo momentos de bem-estar em meio ao tratamento. Pacientes internadas receberam presentes acompanhados de apresentações divertidas de grupos de palhaçaria, garantindo alegria e descontração. Para aquelas que estavam em atendimento ambulatorial, o dia contou com spa dos pés, esmaltação e oficina de maquiagem, proporcionando um tempo dedicado ao autocuidado. Para aliviar o estresse e ajudar no equilíbrio emocional, o Instituto ZENcancer ofereceu uma aula de relaxamento e técnicas de respiração. Outra atividade especial foi a roda de conversa com Carmen Alves, autora do livro Lágrimas do Sol. Aos 19 anos, ela recebeu um diagnóstico de câncer considerado incurável. Anos depois, curada, compartilha sua história para inspirar outras mulheres a enfrentarem o tratamento com esperança. Por que celebrar o Dia Internacional da Mulher? O Dia Internacional da Mulher nasceu da luta por direitos e também é um momento para refletir sobre desafios que ainda existem. Para as pacientes do INCA, essa data carrega um significado ainda maior: mostra força, resiliência e a importância do acolhimento em momentos difíceis. No INCAvoluntário, as mulheres têm um papel fundamental. Das cerca de 250 pessoas que atuam como voluntárias, mais de 200 são mulheres. Além delas, grande parte da equipe fixa também é feminina, reforçando o compromisso com o suporte aos pacientes e seus familiares. Como apoiar o INCAvoluntário Empresas e pessoas físicas podem contribuir com o trabalho do INCAvoluntário por meio de parcerias e doações, ajudando a manter essas ações de acolhimento. Para quem deseja atuar diretamente, é possível se tornar voluntário e fazer parte dessa rede de solidariedade. Para saber mais, acesse site do INCAvoluntário e descubra as diversas formas de participar.

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Gabriel Faustino ex paciente do INCA com pacientes e acompanhante

Sua história será ouvida

A força da história de cada paciente no combate ao câncer No Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, o INCAvoluntário reforçou a importância da humanização no atendimento oncológico ao compartilhar a história de Gabriel Faustino, ex-paciente do INCA, que encontrou apoio essencial durante sua jornada contra o câncer. A iniciativa está alinhada ao tema global da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) para o período de 2022 a 2027: “Unidos Pelo Único”, que em 2025 traz o subtema “Sua história será ouvida”. Histórias que inspiram e fortalecem Gabriel Faustino tinha apenas 14 anos quando recebeu o diagnóstico de linfoma não Hodgkin, que atingiu seu fígado, baço, medula e rins. Durante o tratamento, encontrou no INCA e no INCAvoluntário não apenas um suporte médico, mas também emocional. “O impacto do diagnóstico foi grande, mas aqui encontrei esperança. O INCA não deixou a peteca cair. Foi um suporte essencial para mim e para minha família”, relembra. Hoje, com 27 anos, Gabriel retornou ao INCA e destacou como o ambiente está diferente, mais colorido e acolhedor. Em sua visita, ele reencontrou profissionais que fizeram parte de sua história, como uma enfermeira que o acompanhou durante o tratamento. Além disso, lembrou com carinho das atividades promovidas pelo INCAvoluntário, como as reuniões para os pais, o suporte dos voluntários e as oficinas artísticas, que trouxeram conforto em momentos desafiadores. A humanização como prioridade O tema “Unidos Pelo Único” reforça a necessidade de olhar para cada paciente de forma individualizada, respeitando suas histórias, emoções e desafios. A humanização no tratamento do câncer é uma das principais missões do INCAvoluntário, que busca transformar a experiência hospitalar através de iniciativas que ofereçam suporte emocional e acolhimento. Além disso, o INCA está ativamente engajado no combate à desinformação sobre o câncer, um dos desafios prioritários em 2025. Fake news sobre a doença e seu tratamento podem comprometer a adesão ao tratamento adequado, gerando insegurança nos pacientes. Para enfrentar esse problema, a instituição promove campanhas educativas e debates para garantir que informações confiáveis cheguem a quem mais precisa. No contexto da valorização da experiência do paciente. Dia Internacional do Câncer Infantil celebrado em 15 de fevereiro, também reforça a importância da união e do suporte durante o tratamento. A data chama a atenção para os desafios enfrentados por crianças e adolescentes com câncer, além de incentivar iniciativas voltadas à humanização e à melhoria das condições de tratamento para esse público. Assim como no caso de Gabriel, o apoio emocional e as atividades lúdicas são fundamentais para proporcionar um ambiente mais acolhedor e menos traumático para os pequenos pacientes. O poder da união A história de Gabriel Faustino é um exemplo de como a solidariedade, o apoio e a humanização fazem diferença na luta contra o câncer. Cada paciente é único, e suas histórias precisam ser ouvidas para que a experiência do tratamento seja mais acolhedora e menos solitária. O INCAvoluntário segue comprometido em construir um ambiente onde cada história tenha espaço para ser contada e valorizada.

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Uma História de Amor no INCA

O casamento da paciente Lorhaine Um sonho realizado no INCAvoluntário Em uma tarde iluminada pelo sol de dezembro, o pátio do Hospital do Câncer II se transformou em palco para celebrar uma história de amor. No dia 19, o INCAvoluntário reuniu esforços, carinho e solidariedade para realizar o sonho de Lorhaine, paciente em tratamento oncológico, que sempre desejou oficializar sua união com o companheiro, pai de seus três filhos. Lorhaine tem 30 anos e, desde janeiro, enfrenta o desafio de tratar um câncer no colo do útero. Mãe de Arthur, Arielly e Anthoni, ela divide sua rotina entre consultas, quimioterapia e o cuidado com os filhos. Em meio ao tratamento, um desejo guardado no coração ganhou força, se casar com o amor de sua vida, com quem compartilha uma história de 13 anos. A inspiração surgiu durante sua internação, quando presenciou o casamento de uma colega de quarto, também paciente. Foi então que, em um gesto de coragem, compartilhou esse sonho com a equipe do INCAvoluntário. E a resposta veio em forma de corrente do bem. Voluntários, parceiros e amigos se uniram para transformar o jardim interno do hospital em um cenário encantado, repleto de flores, sorrisos e amor. Uma celebração à vida A festa contou com o apoio de Luiza Rezende, da entreideias, que se dedicou a cada detalhe: desde o vestido da noiva até a decoração com as flores favoritas de Lorhaine. “Ouvir da equipe que essa celebração leva esperança não só para Lorhaine, mas para todos os pacientes do hospital, me emocionou profundamente. Acredito que momentos como esse renovam as forças de todos que estão em tratamento”, comentou Luiza. Ao lado de amigos, familiares e profissionais do hospital, Lorhaine atravessou o corredor do jardim conduzida pelo filho Arthur. Emocionado, o companheiro Vanderson aguardava a noiva com o pequeno Anthoni no colo, enquanto Arielly espalhava pétalas pelo caminho. O amor fortalece Durante a cerimônia, o sorriso de Lorhaine resplandecia. “Ele está comigo em todos os momentos, inclusive durante o tratamento. Isso é o mais importante para mim”, compartilhou a noiva, com a voz embargada. Vanderson retribuiu: “Obrigado por ser essa mãe e esposa maravilhosa. Esse casamento é uma nova página para todos nós”. O casamento de Lorhaine representa muito um momento de felicidade, simbolizando a resistência e a esperança, provando que, mesmo diante das adversidades, é possível celebrar a vida. Naquele momento, ninguém pensava em doença. Só existia o amor, alegria e gratidão de dois jovens que se amavam profundamente e realizaram um sonho juntos. Uma rede que transforma vidas A iniciativa do INCAvoluntário, que já realizou diversos casamentos dentro das unidades hospitalares do INCA, reafirma o empenho da instituição com o acolhimento integral. Essas celebrações humanizam o ambiente hospitalar, proporcionando momentos de alegria e esperança para pacientes, acompanhantes e até mesmo a equipe do hospital. Lorhaine deixou uma mensagem inspiradora: “Nunca percam a esperança. O amor e a fé são nossos maiores aliados. Esse casamento é a prova de que, mesmo em tempos difíceis, é possível realizar sonhos”. A história de Lorhaine e Vanderson emocionou tanto que ganhou espaço na imprensa, com uma matéria exibida no RJTV, e ao final da tarde, sob aplausos e lágrimas de emoção, o casal saiu do jardim de mãos dadas, com corações cheios de esperança, porque o amor, mais uma vez, venceu.

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Naísa Batista para a exposição Sorriso Negro

Novembro negro e saúde sem racismo

 A Jornada Inspiradora de Naísa Batista O Novembro Negro, além de ser um momento de celebração e valorização da cultura afro-brasileira, é também um espaço de reflexão sobre as desigualdades e o preconceito racial que ainda afetam profundamente a sociedade. Este mês, o INCAvoluntário tem a honra de contar a história de Naísa Batista, supervisora das unidades do INCAvoluntário no INCA III e IV. Mulher negra e a primeira de sua família a obter um diploma universitário, Naísa compartilha um relato inspirador sobre sua trajetória e o orgulho que sente de suas raízes. Naísa conta que a educação superior foi uma conquista pessoal e coletiva, sendo a primeira pessoa da sua família a concluir um ensino superior, ela reflete sobre a história da sua própria mãe e o esforço necessário que a mesma teve para que a filha pudesse concluir os estudos. “Mãe solteira, ela sempre trabalhou para sustentar a mim e a minha irmã. Migramos da escola pública para a privada graças a seu ofício como agente de reabilitação. Ela, minha madrinha, Edna, e minha avó Abadia, já falecida, sempre foram guerreiras e comprometidas com a luta do nosso povo”, diz ela. A Importância do Dia da Consciência Negra e a Luta Antirracista No Brasil, o dia 20 de novembro é um marco da resistência negra, celebrado em homenagem a Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes do Quilombo dos Palmares. Zumbi representa a luta histórica contra a opressão e a busca pela liberdade dos negros escravizados. ‘’Em meio a tantas celebrações desse período do ano, em que a dor e a resistência do povo negro ganham mais visibilidade, percebi o quanto precisamos resgatar o passado e nos reconectar com a história, a cultura, com as nossas raízes’’, afirma Naísa.  A data transcende o resgate da memória histórica ao provocar discussões sobre o racismo estrutural e os desafios que a sociedade enfrenta para desconstruir as barreiras de discriminação ainda presentes. No campo da saúde, as desigualdades raciais se manifestam nas dificuldades de acesso e na falta de acolhimento adequado. Por isso, iniciativas como o Novembro Negro são tão importantes no que diz respeito a promover a conscientização e impulsionar ações que visem transformar o atendimento à população negra, garantindo maior equidade e respeito. A Campanha “Saúde Sem Racismo” nos Hospitais Federais Em 2024, o Ministério da Saúde deu um importante passo na promoção da equidade racial com a campanha “Saúde Sem Racismo”, voltada para os hospitais federais do Rio de Janeiro. O objetivo da campanha é transformar o ambiente hospitalar, tornando-o mais inclusivo e livre de discriminação racial, com foco na melhoria do acolhimento à população negra dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Parte essencial dessa iniciativa é o treinamento das equipes de saúde e a conscientização sobre as práticas discriminatórias que ainda permeiam o atendimento. Essa ação está alinhada à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que visa promover a equidade e fortalecer os princípios de acesso e qualidade no atendimento à saúde. No contexto desse mês da Consciência Negra, a campanha também conta com atividades de destaque, como a exposição ‘Sorriso Negro’, que aconteceu no dia 11 de novembro. A exposição reúne fotografias de trabalhadores negros de diferentes órgãos do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, incluindo funcionários do INCA. Naísa, representando o INCAvoluntário, também teve a honra de ser retratada na exposição, como parte de um projeto que visa destacar a importância da representatividade negra nas instituições de saúde e o compromisso com a luta contra o racismo no ambiente hospitalar.  ‘’Hoje, comemoro a conquista de representar o INCAvoluntário, a área de ações sociais do INCA, há mais de cinco anos. É uma sensação de empoderamento, especialmente porque me relaciono com outras lideranças negras no meu local de trabalho’’, compartilha Naísa. Essa combinação de ações destaca a relevância do Novembro Negro mas também como um momento de transformação concreta, promovendo o acolhimento e a inclusão das pessoas negras em todas as esferas, incluindo a saúde. Em Busca de um Futuro Mais Igualitário O Novembro Negro dentro do INCAvoluntário é uma oportunidade para reafirmar o compromisso com uma sociedade mais justa e inclusiva, onde a saúde seja um direito para todos, sem interferência de preconceitos raciais. Naísa acredita que esse é um momento de grande importância, especialmente em sua posição, onde tem a chance de representar e lutar pela igualdade no atendimento hospitalar.  A campanha antirracista e os relatos como o de Naísa ressaltam o papel transformador do Novembro Negro, tanto para a conscientização pública quanto para a prática cotidiana dentro dos hospitais federais. ‘’Nós, negros, não devemos mais silenciar. Temos que colocar o dedo na ferida e cuidar de machucados que, por séculos, foram negligenciados. Também temos que acelerar a ocupação dos espaços a que todas as pessoas têm direito, seja qual for a cor de sua pele. Nossa missão é, ainda, transmitir essa consciência e força às futuras gerações”. A história de Naísa é um exemplo de luta e determinação, e sua trajetória continua a inspirar e abrir caminhos para que as futuras gerações encontrem um sistema de saúde mais inclusivo e igualitário. Que a iniciativa do Novembro Negro seja o começo de um novo tempo, e que a saúde sem racismo se torne uma realidade para as gerações futuras. A história de Naísa, contada por si mesma, pode ser lida também aqui.

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Atleta Olímpica sendo voluntária por um dia no INCAvoluntário.

Atleta olímpica sendo voluntária por um dia

Um dia de voluntária com a atleta olímpica Raquel Kochhann: Superação, inspirando e conscientizando sobre o Câncer de Mama No coração do Outubro Rosa, a campanha mundial de conscientização sobre o câncer de mama, a atleta olímpica e capitã da seleção brasileira de rugby, Raquel Kochhann, decidiu fazer mais do que apenas representar uma causa: ela viveu um dia no INCAvoluntário como voluntária, trazendo sua história e energia para pacientes em tratamento. Raquel, diagnosticada com câncer de mama em 2022, compartilhou um pouco de sua trajetória e da resiliência que o esporte lhe ensinou, inspirando mulheres e pacientes na unidade especializada em câncer de mama do INCA. A História de Superação de Raquel Kochhann Nascida em uma pequena cidade no interior de Santa Catarina, Raquel Kochhann sempre foi apaixonada por esportes. Ela começou sua carreira no futebol, mas foi no rugby que encontrou seu verdadeiro propósito. Capitã da seleção brasileira, Raquel se destacou nos Jogos Olímpicos de 2016 e Tóquio 2020. Contudo, foi durante os treinamentos para as Olimpíadas de Tóquio que ela percebeu um caroço no seio. Após a competição, Raquel descobriu que aquele sinal era um tumor maligno. “Foi um choque descobrir que o câncer de mama estava ali, mas o rugby me ensinou a nunca desistir. Decidi encarar cada etapa do tratamento com a mesma determinação com que entro em campo,” conta Raquel. Após o diagnóstico, ela optou pela mastectomia bilateral e, com o apoio de sua família e equipe médica, seguiu um rigoroso tratamento que incluiu radioterapia e quimioterapia. Dois anos após o diagnóstico, Raquel segue no controle da doença. No entanto, sua vontade de superar foi tão grande que ela voltou aos campos e, em um momento histórico, foi escolhida para ser a porta-bandeira do Brasil nas Olimpíadas de Paris. Ao levantar a bandeira, Raquel carregou não apenas o símbolo do país, mas também a força de cada mulher que luta contra o câncer. O Impacto do Voluntariado no INCA A atleta Raquel Kochhann, ex-paciente e comprometida na luta contra o câncer de mama, viveu uma experiência significativa ao retornar ao INCAvoluntário como ‘’voluntária por um dia.” Durante a visita, Raquel relembrou sua jornada de superação e ressaltou a importância do apoio emocional e psicológico oferecido pela instituição. Na ocasião, a atleta participou de atividades com pacientes, compartilhou sua história e destacou como o INCAvoluntário teve papel fundamental em sua trajetória de recuperação e renovação. A experiência foi enriquecedora tanto para Raquel quanto para os pacientes, que se sentiram inspirados pela força e resiliência da atleta. A visita ganhou destaque também na mídia, com cobertura do RJTV. Confira a matéria completa e veja mais detalhes sobre esse encontro especial! No INCAvoluntário, Raquel compartilhou sua história com as pacientes, revelando como o esporte foi fundamental para sua recuperação e superação. Durante as atividades, ela participou das sessões de quimioterapia ao lado das pacientes, trocando histórias e incentivando cada uma delas a enfrentar a doença com coragem. “A experiência no INCA foi única. Ver o sorriso das pacientes, mesmo que por um instante, trouxe um sentido novo para minha vida. Saber que posso melhorar o dia de alguém me enche de alegria,” relatou Raquel emocionada. A atleta também destacou as oficinas de automaquiagem promovidas pelo INCAvoluntário, que ajudam a resgatar a autoestima das pacientes. “A vaidade é um aspecto da nossa identidade que, muitas vezes, se perde durante o tratamento. Essas atividades são essenciais para que as pacientes possam se sentir bonitas e confiantes”, comentou. A Força Transformadora do Trabalho Voluntário A visita de Raquel ao INCAvoluntário ressaltou o papel essencial do trabalho voluntário na humanização do tratamento oncológico. Assim como no rugby, onde a união e o esforço coletivo são fundamentais para alcançar resultados, o voluntariado traz conforto e esperança para as pacientes. “No campo e no INCA, aprendi que cada membro do time é crucial. Cada voluntário, cada gesto de carinho, faz toda a diferença na vida de quem está passando por um momento tão difícil,” destacou Raquel. A coordenadora do INCAvoluntário, Fernanda Vieira, comentou sobre a importância da participação de figuras como Raquel. “Ter uma atleta olímpica, alguém que entende de luta e superação, compartilhando sua história e doando seu tempo é inspirador. Isso mostra que o câncer não define ninguém; é apenas uma fase que, com apoio e determinação, pode ser superada.” Outubro Rosa e a Importância do Autocuidado A experiência de Raquel reforça a mensagem central do Outubro Rosa: a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais na luta contra o câncer de mama. “Foi o autocuidado que me fez identificar o nódulo ainda no início. Meu conselho para todas as mulheres é: dediquem alguns minutos para conhecer o próprio corpo. Esse simples gesto pode salvar vidas,” enfatizou Raquel. A prática do autoexame e a realização de exames periódicos são ferramentas poderosas na detecção precoce do câncer de mama. A médica de Raquel, Dra. Bianca Boneti, alerta para a importância do acompanhamento médico e destaca que casos hereditários, como o de Raquel, representam cerca de 10% a 15% dos diagnósticos. “Identificar os sinais precocemente permite tratamentos mais eficazes e menos agressivos. No caso de Raquel, essa detecção inicial foi crucial para o tratamento,” reforça a oncologista. Um Exemplo de Superação e Inspiração Raquel Kochhann é um símbolo de resiliência, não apenas como atleta, mas como uma mulher que enfrentou o câncer com coragem e determinação. Sua história inspira milhares de pessoas, especialmente aquelas que estão na batalha contra a doença. Ao compartilhar sua trajetória e realizar o trabalho voluntário, ela mostrou que a superação vai além dos campos de rugby, unindo esporte, saúde e solidariedade. Em sua fala final, Raquel destacou o impacto que o INCAvoluntário teve em sua vida. “Participar do voluntariado e ver o trabalho incrível que essa equipe realiza foi muito especial para mim. Eu sou grata por essa oportunidade e, com certeza, quero voltar outras vezes.” Raquel Kochhan representa o Brasil nas Olimpíadas e também carrega consigo uma mensagem poderosa: o câncer pode ser vencido, e a

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Paciente com diagnóstico de câncer de colo de colo de útero.

O diagnóstico de câncer não é uma sentença, é um processo

Conheça a história de três pacientes do INCA que mostraram sua força perante o diagnóstico de câncer O diagnóstico de câncer de mama transforma a vida de qualquer mulher, mas para muitas, o enfrentamento da doença também é uma jornada de autoconhecimento, resiliência e esperança. No INCA, histórias como as de Damiana, Eliana e Deyla mostram que, com apoio emocional e cuidados médicos, o câncer pode ser superado. Além das histórias de força, o Outubro Rosa traz à tona a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e de cuidados específicos para a saúde feminina. A Coragem de Damiana Silva, superação com força e esperança Damiana Silva descobriu uma lesão no colo do útero há 15 anos, enquanto buscava realizar o sonho de ser mãe. O que deveria ser uma caminhada em direção à maternidade se transformou numa batalha constante contra o câncer. Ela enfrentou diversos procedimentos, incluindo a ionização e, mais tarde, uma histerectomia. Mesmo com a reincidência da doença, Damiana nunca permitiu que o medo tomasse conta de sua vida. “O que mata não é a doença, é a palavra. Se você se permite acreditar no negativo, a doença te domina. É preciso carregar força, não o diagnóstico”, diz ela, com uma força que inspira. “Quando a pessoa absorve uma palavra negativa, ela começa a acreditar naquilo. Você pode estar com câncer, mas isso é apenas uma condição momentânea. É importante manter a cabeça boa e lutar contra isso.” Durante o tratamento, Damiana encontrou conforto em gestos simples de carinho dos voluntários do INCAvoluntário. “Às vezes, um café compartilhado com alguém já melhorava meu dia. Essas pequenas ações me davam ânimo para seguir em frente”, comenta. Ao lado do apoio da família e de sua fé, Damiana manteve firme sua dedicação aos estudos. Hoje, formada em Pedagogia e Educação Especial, ela acredita que, com uma rede de apoio, é possível atravessar a doença e sair mais forte. A importância do diagnóstico precoce Assim como Damiana, muitas mulheres enfrentam o diganóstico de câncer do colo do útero, que é o terceiro mais frequente no Brasil. Para combater essa realidade, o INCA reforça a importância do exame de Papanicolau, que detecta lesões pré-cancerosas, e o novo teste de HPV, agora disponível no SUS. O diagnóstico precoce pode salvar vidas, garantindo que o tratamento seja iniciado antes que a doença se espalhe. Eliana Romano, e a dança como aliada no tratamento Eliana Romano iniciou seu tratamento no INCA em 2023, após perceber um líquido anormal no seio. O diagnóstico de câncer de mama veio como um choque, mas ela logo decidiu que enfrentaria a doença da melhor forma possível. “Agora eu tenho que me cuidar e levar a vida da melhor maneira”, afirma. Eliana manteve sua rotina de dança e ginástica, encontrando nessas atividades físicas um alicerce para manter o equilíbrio emocional durante o tratamento. Além da prática de exercícios, Eliana destaca a importância dos exames regulares, principalmente para quem possui histórico familiar de câncer. “A prevenção salva vidas. Façam seus exames regularmente e não ignorem sintomas, por menores que pareçam”. Para ela, tanto mulheres quanto homens precisam estar atentos, pois o câncer de mama não distingue gênero. “Os voluntários do INCAvoluntário foram incríveis, ofereceram alívio até em conversas simples”, lembra. A prevenção como aliada Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o diagnóstico de câncer de mama é o mais comum entre as mulheres brasileiras, com cerca de 73 mil novos casos estimados em 2023. A prevenção, portanto, é fundamental. Manter uma rotina de exercícios físicos e uma alimentação balanceada pode reduzir em até 40% as chances de desenvolver a doença. Além disso, o autoexame e a mamografia são ferramentas essenciais para identificar tumores precocemente. Deyla Queluci, lutando em duas Frentes Deyla Queluci viveu uma realidade dupla ao ser diagnosticada com câncer de mama: além de enfrentar a doença, ela precisava cuidar da mãe acamada. Mesmo diante de tantas adversidades, Deyla manteve-se resiliente. “Eu chorei, mas em nenhum momento tive depressão. Aceitei a situação e fiz tudo o que precisava ser feito”, conta. Ela ressalta que o apoio recebido no INCA foi crucial para sua jornada. “Desde a portaria até o atendimento, você sente o carinho, e isso faz toda a diferença”. Deyla acredita que o autocuidado é a chave para superar os obstáculos. Sua mensagem para as mulheres é clara: “Façam os exames, pratiquem atividades físicas e cuidem da alimentação. Mas, acima de tudo, mantenham a mente tranquila, pois a luta também é mental”. O tratamento humanizado e o papel do INCAvoluntário Assim como Deyla, muitas pacientes enfrentam o câncer com apoio emocional e espiritual. O INCAvoluntário, há 21 anos, proporciona acolhimento e assistência durante o tratamento, oferecendo atividades de inclusão social e suporte em momentos difíceis. Essa humanização no cuidado fortalece a conexão entre pacientes, familiares e a equipe de saúde, tornando o processo de cura menos solitário. Garantindo a equidade no tratamento Para reduzir essa disparidade, o INCA destaca a importância de políticas públicas que garantam acesso universal aos exames e tratamentos. A inclusão do teste de HPV no SUS e a ampliação das mamografias são passos importantes, mas é necessário que esses avanços cheguem a todas as mulheres, independentemente de cor ou classe social. As histórias de Damiana, Eliana e Deyla mostram que, apesar das dificuldades, é possível superar o câncer com força, apoio e cuidado. No entanto, a prevenção e o diagnóstico precoce são os maiores aliados nessa batalha. Neste Outubro Rosa, o INCA reforça o compromisso com a saúde da mulher, promovendo a conscientização e lutando por um sistema de saúde mais justo e acessível para todas. Em outubro usamos rosa O Bazar do INCAvoluntário está com uma coleção nova de blusas de Outubro Rosa. Se quiser uma blusa igual as que as pacientes usaram nas fotos, só ir até o endereço, rua washington luís, 35, Centro do Rio. De segunda à sexta, de 10h às 16h. O valor da blusa é 30 reais, e é por meio da captação arrecadada no bazar, que o

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Foco no setembro amarelo

INCAvoluntário foca em saúde mental e autocuidado de pacientes oncológicos e acompanhantes Com a chegada do Setembro Amarelo, a campanha de prevenção ao suicídio ganha destaque, mas o INCAvoluntário amplia essa reflexão, incentivando o autocuidado e a saúde mental, especialmente para pacientes oncológicos e seus familiares. A equipe do INCAvoluntário, em parceria com a equipe médica do hospital, desenvolve projetos terapêuticos que ajudam os participantes a lidar com os desafios emocionais trazidos pelo câncer. O objetivo é promover momentos de autorreflexão, acolhimento e atenção ao bem-estar, tanto dos pacientes quanto dos acompanhantes, criando um ambiente de suporte mútuo durante esse processo tão delicado. A saúde mental, frequentemente abalada pelo impacto do diagnóstico e do tratamento do câncer, não afeta apenas os pacientes, mas também seus familiares. Por isso, o INCAvoluntário oferece iniciativas que estimulam o autocuidado, valorizando o equilíbrio emocional de todos os envolvidos. Entre os projetos oferecidos, estão a arteterapia, a meditação com o programa ZENcancer e rodas de conversa para acompanhantes. Arteterapia: expressão e alívio através da arte O projeto de arteterapia, conduzido por Rosiara Cavalcanti, voluntária na unidade hospitalar III do INCA, unidade especializada no tratamento do câncer de mama, foi mais do que uma simples atividade recreativa, foi uma jornada de autodescoberta e cura emocional. Durante três meses, o grupo com dez pacientes se reuniu semanalmente para participar de dinâmicas artísticas que iam muito além da expressão criativa. Através de diversas formas de arte — como pintura, escrita e colagem —, as participantes foram incentivadas a explorar sentimentos, memórias e hobbies que, muitas vezes, haviam sido esquecidos ou reprimidos devido ao impacto emocional do câncer. Esse processo de criação possibilitou que as pacientes explorassem camadas profundas de suas emoções, muitas vezes difíceis de expressar por meio de palavras. A arte se tornou um canal poderoso para transmitir sentimentos internos, permitindo que cada uma delas externalizasse o que antes parecia inatingível. Mariclei, uma das participantes, compartilhou o relato sobre sua experiência com a arteterapia. Durante as atividades, ela criou um diário repleto de poemas e desenhos, que orgulhosamente apresentou à turma. Ao expressar sua gratidão, destacou a importância da voluntária Rosiara no processo de descoberta pessoal: “Você abriu para mim uma porta que eu achava que não tinha condição. Porque tudo isso que está no meu coração, estava na minha cabeça e vinha para as minhas mãos, mas eu não sabia desenvolver, e aqui eu aprendi“, compartilhou Mariclei. Em um momento de reflexão, a paciente revelou o impacto que o INCAvoluntário e a equipe do INCA tiveram em sua vida: “Fiz uma nova família, que é o grupo, que é o INCAvoluntário e os funcionários do INCA”, finalizou. A arteterapia ofereceu às pacientes uma forma de transformar a dor e o medo em algo significativo. Ao criar, elas se permitiram um momento de pausa e reflexão, saindo do papel de paciente para assumir o de autora de suas próprias narrativas. Cada sessão ajudava a acessar emoções não ditas, a confrontar angústias e, ao mesmo tempo, a redescobrir fontes de alegria e inspiração. Ao final do ciclo de três meses, cada paciente apresentou seu projeto final. Esses trabalhos variaram de poemas intimistas a criações maiores, como linhas do tempo que retratavam suas jornadas de vida, livros artesanais e colagens, que simbolizavam suas experiências durante o tratamento. Esse momento de partilha, além de dar visibilidade às conquistas individuais, reforçou a importância do apoio mútuo. A troca de vivências e a criação coletiva criaram um ambiente de empatia e acolhimento, onde as participantes expressaram suas dores e também se sentiram compreendidas e apoiadas. Essa conexão entre as pacientes foi muito importante para fortalecer os laços de amizade e a confiança, oferecendo a cada uma delas uma rede de apoio emocional fundamental durante o tratamento oncológico. ZENcancer: Práticas de relaxamento para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde O Instituto ZENcancer é uma associação civil sem fins lucrativos, que tem como propósito promover bem-estar a todas as pessoas tocadas pelo câncer. As aulas, que ocorrem regularmente em todas as unidades hospitalares do INCA, promovem conforto, tranquilidade e incentivam o autocuidado, um aspecto essencial para quem enfrenta a ansiedade e o estresse gerados pelo tratamento. Estudos mostram que a prática de meditação pode auxiliar no alívio da ansiedade e no fortalecimento do bem-estar mental de pacientes oncológicos. De acordo com a publicação do INCA, “Respirar e Sentir” , a meditação é uma poderosa ferramenta de apoio emocional, proporcionando uma pausa necessária diante da sobrecarga emocional imposta pela doença. Rodas de conversa: Cuidar de quem cuida Na unidade especializada em cuidados paliativos do INCA, a voluntária Amanda Tinoco conduz rodas de conversa, criando um espaço acolhedor e de grande valor para familiares e acompanhantes dos pacientes em tratamento oncológico. Com o tema “Cuidar de Quem Cuida”, esses encontros vão além de uma simples troca de experiências: são um momento de respiro, onde aqueles que muitas vezes colocam suas próprias necessidades em segundo plano podem encontrar apoio emocional e compreender a importância de cuidar de si mesmos. O papel do acompanhante em um tratamento de câncer é extremamente desafiador. Eles são os pilares de apoio para os pacientes, muitas vezes ignorando suas próprias angústias e exaustão para oferecer o suporte necessário. Nas rodas de conversa, esses cuidadores encontram um ambiente seguro para desabafar, expressar suas preocupações e compartilhar as dificuldades enfrentadas, sem medo de julgamento. Além disso, as rodas incentivam a troca de estratégias e conselhos práticos para lidar com o estresse e a sobrecarga emocional. Amanda Tinoco, com sua experiência e sensibilidade, conduz os encontros de forma a garantir que todos se sintam ouvidos e acolhidos. “Em um ambiente seguro e acolhedor, familiares e cuidadores encontram a oportunidade de olharem para si próprios e compartilharem suas angústias, ao mesmo tempo em que são orientados sobre a importância do autocuidado. As reuniões são sempre emocionantes e nota-se que, ao final, todos saem revigorados e dispostos a reassumirem seus postos nos leitos. Todos os encontros são finalizados com uma frase especial e inspiradora que diz:

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