INCAvoluntário

Foco no setembro amarelo

INCAvoluntário foca em saúde mental e autocuidado de pacientes oncológicos e acompanhantes Com a chegada do Setembro Amarelo, a campanha de prevenção ao suicídio ganha destaque, mas o INCAvoluntário amplia essa reflexão, incentivando o autocuidado e a saúde mental, especialmente para pacientes oncológicos e seus familiares. A equipe do INCAvoluntário, em parceria com a equipe médica do hospital, desenvolve projetos terapêuticos que ajudam os participantes a lidar com os desafios emocionais trazidos pelo câncer. O objetivo é promover momentos de autorreflexão, acolhimento e atenção ao bem-estar, tanto dos pacientes quanto dos acompanhantes, criando um ambiente de suporte mútuo durante esse processo tão delicado. A saúde mental, frequentemente abalada pelo impacto do diagnóstico e do tratamento do câncer, não afeta apenas os pacientes, mas também seus familiares. Por isso, o INCAvoluntário oferece iniciativas que estimulam o autocuidado, valorizando o equilíbrio emocional de todos os envolvidos. Entre os projetos oferecidos, estão a arteterapia, a meditação com o programa ZENcancer e rodas de conversa para acompanhantes. Arteterapia: expressão e alívio através da arte O projeto de arteterapia, conduzido por Rosiara Cavalcanti, voluntária na unidade hospitalar III do INCA, unidade especializada no tratamento do câncer de mama, foi mais do que uma simples atividade recreativa, foi uma jornada de autodescoberta e cura emocional. Durante três meses, o grupo com dez pacientes se reuniu semanalmente para participar de dinâmicas artísticas que iam muito além da expressão criativa. Através de diversas formas de arte — como pintura, escrita e colagem —, as participantes foram incentivadas a explorar sentimentos, memórias e hobbies que, muitas vezes, haviam sido esquecidos ou reprimidos devido ao impacto emocional do câncer. Esse processo de criação possibilitou que as pacientes explorassem camadas profundas de suas emoções, muitas vezes difíceis de expressar por meio de palavras. A arte se tornou um canal poderoso para transmitir sentimentos internos, permitindo que cada uma delas externalizasse o que antes parecia inatingível. Mariclei, uma das participantes, compartilhou o relato sobre sua experiência com a arteterapia. Durante as atividades, ela criou um diário repleto de poemas e desenhos, que orgulhosamente apresentou à turma. Ao expressar sua gratidão, destacou a importância da voluntária Rosiara no processo de descoberta pessoal: “Você abriu para mim uma porta que eu achava que não tinha condição. Porque tudo isso que está no meu coração, estava na minha cabeça e vinha para as minhas mãos, mas eu não sabia desenvolver, e aqui eu aprendi“, compartilhou Mariclei. Em um momento de reflexão, a paciente revelou o impacto que o INCAvoluntário e a equipe do INCA tiveram em sua vida: “Fiz uma nova família, que é o grupo, que é o INCAvoluntário e os funcionários do INCA”, finalizou. A arteterapia ofereceu às pacientes uma forma de transformar a dor e o medo em algo significativo. Ao criar, elas se permitiram um momento de pausa e reflexão, saindo do papel de paciente para assumir o de autora de suas próprias narrativas. Cada sessão ajudava a acessar emoções não ditas, a confrontar angústias e, ao mesmo tempo, a redescobrir fontes de alegria e inspiração. Ao final do ciclo de três meses, cada paciente apresentou seu projeto final. Esses trabalhos variaram de poemas intimistas a criações maiores, como linhas do tempo que retratavam suas jornadas de vida, livros artesanais e colagens, que simbolizavam suas experiências durante o tratamento. Esse momento de partilha, além de dar visibilidade às conquistas individuais, reforçou a importância do apoio mútuo. A troca de vivências e a criação coletiva criaram um ambiente de empatia e acolhimento, onde as participantes expressaram suas dores e também se sentiram compreendidas e apoiadas. Essa conexão entre as pacientes foi muito importante para fortalecer os laços de amizade e a confiança, oferecendo a cada uma delas uma rede de apoio emocional fundamental durante o tratamento oncológico. ZENcancer: Práticas de relaxamento para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde O Instituto ZENcancer é uma associação civil sem fins lucrativos, que tem como propósito promover bem-estar a todas as pessoas tocadas pelo câncer. As aulas, que ocorrem regularmente em todas as unidades hospitalares do INCA, promovem conforto, tranquilidade e incentivam o autocuidado, um aspecto essencial para quem enfrenta a ansiedade e o estresse gerados pelo tratamento. Estudos mostram que a prática de meditação pode auxiliar no alívio da ansiedade e no fortalecimento do bem-estar mental de pacientes oncológicos. De acordo com a publicação do INCA, “Respirar e Sentir” , a meditação é uma poderosa ferramenta de apoio emocional, proporcionando uma pausa necessária diante da sobrecarga emocional imposta pela doença. Rodas de conversa: Cuidar de quem cuida Na unidade especializada em cuidados paliativos do INCA, a voluntária Amanda Tinoco conduz rodas de conversa, criando um espaço acolhedor e de grande valor para familiares e acompanhantes dos pacientes em tratamento oncológico. Com o tema “Cuidar de Quem Cuida”, esses encontros vão além de uma simples troca de experiências: são um momento de respiro, onde aqueles que muitas vezes colocam suas próprias necessidades em segundo plano podem encontrar apoio emocional e compreender a importância de cuidar de si mesmos. O papel do acompanhante em um tratamento de câncer é extremamente desafiador. Eles são os pilares de apoio para os pacientes, muitas vezes ignorando suas próprias angústias e exaustão para oferecer o suporte necessário. Nas rodas de conversa, esses cuidadores encontram um ambiente seguro para desabafar, expressar suas preocupações e compartilhar as dificuldades enfrentadas, sem medo de julgamento. Além disso, as rodas incentivam a troca de estratégias e conselhos práticos para lidar com o estresse e a sobrecarga emocional. Amanda Tinoco, com sua experiência e sensibilidade, conduz os encontros de forma a garantir que todos se sintam ouvidos e acolhidos. “Em um ambiente seguro e acolhedor, familiares e cuidadores encontram a oportunidade de olharem para si próprios e compartilharem suas angústias, ao mesmo tempo em que são orientados sobre a importância do autocuidado. As reuniões são sempre emocionantes e nota-se que, ao final, todos saem revigorados e dispostos a reassumirem seus postos nos leitos. Todos os encontros são finalizados com uma frase especial e inspiradora que diz:

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Cristo Redentor Cultura e Lazer

Confira as últimas edições do Cultura e Lazer

Cultura e Lazer no Coração do Rio de Janeiro Nos últimos dois meses, o projeto Cultura e Lazer do INCAvoluntário proporcionou aos pacientes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) momentos inesquecíveis fora da rotina hospitalar. Os passeios para o Cristo Redentor, Biblioteca Nacional e Pão de Açúcar foram mais do que simples visitas a pontos turísticos. Eles representaram uma conexão renovada com a vida, trazendo esperança e alegria em meio à dura batalha contra o câncer. O Renascimento da Esperança em Monumentos Ícones Cada edição do projeto Cultura e Lazer gera uma expectativa imensa entre os pacientes em tratamento no INCA. Em julho, um grupo de pacientes realizou o sonho de visitar o Cristo Redentor, um dos monumentos mais icônicos do mundo. Apesar de muitos serem moradores do Rio de Janeiro, alguns nunca haviam tido a oportunidade de visitar a estátua que simboliza não só a cidade, mas também a fé e a resistência. O Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, é mais do que uma obra-prima da engenharia e da escultura. Ele é um símbolo de fé, esperança e superação. Inaugurado em 1931, o monumento tornou-se um ponto de peregrinação. Ele oferece aos visitantes uma vista panorâmica do Rio e uma oportunidade de reflexão pessoal. Para os pacientes do INCA, estar diante do Cristo foi uma experiência transformadora. Denise, paciente do CEMO, compartilhou a sua emoção: “Eu adorei, é a primeira vez que consigo vir a um passeio e estou muito feliz. Quero continuar vindo, porque esses momentos distraem a gente. Se não tivéssemos esse tipo de apoio, a angústia seria bem maior. Deixar um pouco o hospital ajuda muito, deixa as coisas mais leves.” Ana Paula, paciente do Hospital do Câncer I, estava acompanhada de seu esposo e neto. “Sempre tem esses eventos maravilhosos no INCA e nós, pacientes, somos muito bem tratados. O passeio foi incrível.” Para Ana Paula, o passeio não foi apenas uma oportunidade de conhecer um ponto turístico, mas também uma chance de fortalecer os laços familiares. Esse momento especial foi possível graças ao apoio do projeto Realizando Sonhos, que visa unir famílias durante o tratamento complexo do câncer. Biblioteca Nacional e as palavras que curam Em agosto, o Cultura e Lazer levou os pacientes do INCA a um mergulho na história e cultura brasileira através de uma visita à Biblioteca Nacional. O prédio, inaugurado em 1910, é o maior centro cultural do Brasil e abriga o maior acervo de material literário e cartográfico da América Latina. A visita não foi apenas uma exploração arquitetônica. Foi também uma viagem ao poder transformador das palavras. A Biblioteca Nacional, com suas estantes repletas de histórias e conhecimento, ofereceu aos pacientes uma nova forma de terapia: a biblioterapia. Esse método utiliza a leitura como ferramenta terapêutica. Ele tem o potencial de ser implementado em hospitais públicos, oferecendo aos pacientes uma forma de escape mental e emocional através dos livros. Leila Eugênia, paciente do INCA, ficou encantada com a experiência: “É a minha primeira vez na Biblioteca Nacional, achei incrível. Tenho 74 anos e é a primeira vez que venho aqui. Aprendemos demais, estou maravilhada com tanta informação. Não quero mais perder nenhum passeio”. Marco Lucchesi, diretor da Biblioteca Nacional, também expressou sua alegria em receber os pacientes. “Queremos repassar a vocês a importância e o poder das palavras. Os livros podem carregar com eles a resiliência que vocês carregam em vocês. O nosso desejo é unir os dois e criar uma fonte de esperança para passar pelos momentos difíceis”. Pão de Açúcar, com desafios superados e vistas deslumbrantes Fechando o ciclo de passeios, o Cultura e Lazer conduziu os pacientes ao Pão de Açúcar, um dos cartões postais mais famosos do Rio de Janeiro. A experiência de subir a montanha e contemplar a vista espetacular exigiu um pouco mais fisicamente. No entanto, o esforço foi amplamente recompensado. Este passeio, mais do que qualquer outro, simbolizou a superação dos medos e desafios pessoais. Para muitos, enfrentar a vertigem ou o cansaço foi um reflexo da batalha diária contra o câncer. Fabrícia Cândido, que esteve acompanhada de sua mãe, Patricia Brito, resumiu a experiência. “Obrigada INCAvoluntário, por nos fazer sorrir quando temos muitos motivos para chorar.” A declaração de Patricia, postada em suas redes sociais, refletiu a dificuldade enfrentada não só pelos pacientes, mas também por seus familiares que, diariamente, compartilham dessa jornada. Jessica Papasian, outra paciente do INCA, já teve a oportunidade de conhecer o Cristo Redentor, o BioParque e, agora, o Pão de Açúcar. “Acho que dá para ver a alegria estampada no nosso rosto. São incríveis esses momentos que o INCAvoluntário proporciona para gente,” afirmou ela, com um sorriso que irradiava gratidão. Impacto Duradouro que transforma vidas Os passeios realizados pelo projeto Cultura e Lazer têm um impacto profundo e duradouro no bem-estar emocional e psicológico dos pacientes. A possibilidade de explorar novos ambientes, longe do ambiente hospitalar, oferece a eles não só uma pausa na rotina exaustiva, mas também uma renovação da esperança e do desejo de viver. Nocracia Candido, de 62 anos, está há mais de 16 anos em tratamento no INCA. Ela relata como o projeto tem sido vital em sua jornada. “Nos primeiros anos, foi muito difícil, mas esses passeios me ajudaram a espairecer a cabeça, a criar laços com outros pacientes e a ver que há vida além do hospital. E quando eu melhorar de novo, voltarei a ir nesses passeios,” brinca Nocracia, com um brilho nos olhos. Olhar para o Futuro e os novos horizontes à vista O INCAvoluntário continua a planejar novas edições do projeto Cultura e Lazer, buscando sempre novos destinos que possam trazer alegria e esperança aos pacientes. A equipe está empenhada em expandir o alcance do projeto, oferecendo a mais pacientes a oportunidade de participar desses momentos transformadores. E para que esses novos momentos transformadores aconteçam, o INCAvoluntário convida todos os que desejam apoiar a conhecer as muitas formas de se envolver. Seja como voluntário, doador ou simplesmente compartilhando as campanhas do

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Medalhistas olímpicos e projetos Sociais

Olimpíadas de 2024: Medalhistas brasileiros que começaram em projetos sociais e a importância do apoio ao terceiro setor Os Jogos Olímpicos de 2024, realizados em Paris, destacaram os medalhistas olímpicos brasileiros que, além de alcançarem um número recorde de medalhas, mostraram como os projetos sociais foram fundamentais em suas trajetórias. O país, que já havia alcançado notoriedade em edições anteriores, superou expectativas com essas conquistas. Contudo, além das vitórias, esses jogos ressaltaram um aspecto muitas vezes negligenciado: a importância dos projetos sociais na formação de novos talentos. Não é por acaso que muitos dos atletas brasileiros que brilharam em Paris deram seus primeiros passos em iniciativas comunitárias. Suas histórias ilustram de forma contundente o impacto transformador que esses projetos podem ter na vida de jovens de comunidades vulneráveis. Emily de Souza Gomes: A medalhista do INCAvoluntário Entre diversas histórias de superação, destacamos a de Emily Gomes, uma jovem de 15 anos que, desde os 11 meses, é paciente do INCA, que apesar de ainda não ser uma atleta olímpica, está trilhando um caminho brilhante no esporte e superando suas adversidades. Diagnosticada com retinoblastoma bilateral entre os 9 e 10 meses de idade, Emily perdeu a visão aos 5 anos devido à doença. No entanto, ela encontrou no esporte um caminho para a superação, graças ao Instituto Benjamin Constant. Aos 7 anos, Emily entrou para a equipe de natação do Instituto e, desde os 12, compete pelo Vasco da Gama como paratleta de alto rendimento. Atualmente, ela se prepara para disputar o campeonato brasileiro de natação. A mãe de Emily, Elaine de Souza, compartilhou o quanto o INCAvoluntário foi fundamental para tornar o tratamento da filha mais humanizado, proporcionando momentos de alegria e distração em meio à dura realidade do tratamento oncológico. “O INCAvoluntário ajudou com as festas que eles fazem, que foi um momento para ela se distrair, brincar, momentos que tiravam ela do ambiente do hospital e ela podia se divertir, deixava as coisas mais leves,” afirmou Elaine. Além das festas, Emily também participou de passeios promovidos pelo INCAvoluntário e recebeu material escolar, estabelecendo uma relação próxima com a madrinha do projeto, Daniella Sarahyba, que, inclusive, compareceu à festa de 15 anos de Emily. As histórias de atletas como Emily, que superaram adversidades com a ajuda de projetos sociais, reforçam a importância de continuar apoiando iniciativas do terceiro setor. Essas iniciativas não apenas transformam vidas, mas também moldam cidadãos e campeões, contribuindo significativamente para uma sociedade mais justa e inclusiva. Rebeca Andrade: A maior medalhista olímpica do Brasil Rebeca Andrade é hoje um dos maiores nomes do esporte brasileiro. Com suas vitórias nas Olimpíadas de 2024, ela se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil, consolidando sua posição como uma referência para gerações futuras. Contudo, seu sucesso é fruto de uma jornada longa e árdua, que começou quando tinha apenas 5 anos de idade. Rebeca iniciou sua carreira no projeto de Iniciação Esportiva da Prefeitura de Guarulhos, em São Paulo, um programa voltado para crianças em situação de vulnerabilidade. A rotina era extenuante: para alcançar seus sonhos, Rebeca precisava caminhar mais de duas horas diariamente para treinar. Essa experiência moldou não apenas sua disciplina, mas também seu caráter, ensinando-a desde cedo o valor da perseverança. Assim, sua trajetória é um exemplo vivo de como o apoio comunitário e o acesso a oportunidades podem transformar vidas Rafaela Silva: Do Instituto Reação ao ouro olímpico Rafaela Silva é outro exemplo emblemático do impacto positivo dos projetos sociais. Nascida e criada na Cidade de Deus, uma das comunidades mais vulneráveis do Rio de Janeiro, Rafaela enfrentou uma série de desafios desde cedo. Aos 5 anos, ela encontrou no Instituto Reação, fundado pelo ex-judoca e medalhista olímpico Flávio Canto, uma oportunidade para mudar sua vida. O instituto não apenas ensinou a Rafaela os fundamentos do judô, mas também lhe proporcionou uma base sólida de valores e disciplina. Com o tempo, Rafaela se tornou uma das judocas mais respeitadas do mundo, culminando em sua vitória olímpica. Sua história é um poderoso lembrete de que, com o apoio certo, qualquer criança pode superar as adversidades e alcançar seus sonhos. Rayssa Leal: A fadinha do skate e o poder da comunidade Rayssa Leal, carinhosamente apelidada de “Fadinha do Skate”, é um fenômeno do esporte. Aos 13 anos, ela já havia conquistado o mundo com sua medalha olímpica em Tóquio, em 2021. O que torna sua história ainda mais especial é o fato de que Rayssa chegou aos Jogos Olímpicos graças a um financiamento coletivo. A comunidade ao seu redor reconheceu seu talento e se mobilizou para apoiar sua jornada. Esse apoio foi crucial para que ela pudesse competir no mais alto nível. Agora, em 2024, Rayssa não apenas é bicampeã olímpica, mas também se tornou uma grande incentivadora de projetos sociais que promovem o skate e outros esportes. Sua trajetória é uma prova clara do poder da solidariedade e da importância de investir em talentos emergentes. Bia Souza: O primeiro ouro do Brasil em Paris Bia Souza, a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris, também tem uma história marcada pelo apoio de projetos sociais. Nascida e criada no litoral de São Paulo, Bia iniciou sua carreira esportiva no Projeto Curumim, uma iniciativa que oferece atividades esportivas e culturais para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. O projeto foi fundamental para que Bia pudesse desenvolver suas habilidades e competir em nível internacional. Sua vitória em Paris é um testemunho poderoso do impacto que iniciativas como o Projeto Curumim podem ter na vida de jovens promissores. Além disso, sua conquista serve como inspiração para outros jovens que sonham em seguir uma carreira esportiva. O Impacto dos projetos sociais no Brasil Essas histórias inspiradoras são apenas a ponta do iceberg quando se trata do impacto dos projetos sociais no Brasil. Em todo o país, milhões de jovens encontram nesses projetos uma porta de entrada para um futuro melhor. As instituições sem fins lucrativos, muitas vezes operando com recursos

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Semana de dia das mães no INCAvoluntário

Celebrando o amor de mãe. Saiba as ações realizadas na semana de dia das mães no INCAvoluntário A semana de comemoração ao Dia das Mães no INCAvoluntário, que ocorreu entre os dias 6 e 10 de maio, foi marcada por uma série de ações especiais realizadas nas unidades hospitalares do INCA. Essas atividades visavam celebrar de forma única e significativa esse dia tão especial para as mães que estão em tratamento. O INCAvoluntário, ciente da importância de manter viva a esperança e a alegria nos corações dos pacientes, preparou uma semana repleta de atividades festivas. É uma instituição que se empenha em oferecer momentos de descontração e celebração, não apenas durante datas comemorativas, mas em todos os momentos importantes para os pacientes. E estando dentro desse pensamento, os parceiros desempenham um papel fundamental. Sem o apoio deles, muitas dessas iniciativas não seriam possíveis. É graças à colaboração de parceiros como a Musa dos Pés e a Nivea que o INCAvoluntário pode proporcionar experiências tão especiais aos pacientes. Durante essa semana, a Musa dos Pés promoveu um spa para os pés e esmaltação para as pacientes em tratamento ambulatorial no INCA. Para as pacientes internadas, houve a distribuição de kits especiais, que incluíam diversos itens cuidadosamente selecionados. Destaque especial para a generosa doação da Nivea, que disponibilizou mil e quinhentos esfoliantes labiais, tornando os kits do Dia das Mães ainda mais especiais para as mamães que são pacientes do INCA. E outro parceiro incrível fez parte de uma dessas ações Além disso, em parceria com a CIMED, foi organizada uma divertida oficina de pulseiras de chaveiro que seriam o acessório do carmed, item que foi presenteado para todos os na recreação infantil, pacientes e suas mamães. Essa atividade proporcionou não apenas momentos de descontração, mas também a oportunidade de os pacientes criarem algo com as próprias mãos, o que pode ser relaxante e ajuda a tirar eles, mesmo que um pouco, do ambiente exaustivo que o hospital pode ser. E sendo um dos pilares do INCAvoluntário, é fundamental destacar a importância dessas celebrações para os pacientes em tratamento. Esses momentos de alegria e descontração são essenciais para que eles não se esqueçam de que, mesmo enfrentando adversidades, ainda há espaço para a felicidade em suas vidas. Através dessas ações, o INCAvoluntário reafirma seu compromisso não apenas em auxiliar a continuidade do tratamento médico, mas também com o bem-estar emocional dos pacientes, proporcionando momentos de leveza e esperança, mesmo em meio às dificuldades. Celebrando o amor de mãe, o INCAvoluntário fortalece sua missão de oferecer cuidado multidisciplinar e apoio a todos os que enfrentam o desafio do tratamento contra o câncer. Quer ser um parceiro do INCAvoluntário e participar dessas ações? Saiba como Ser parceiro do INCAvoluntário quer dizer que você pode auxiliar na manutenção das atividades realizadas em prol dos paceintes do INCA. Parceiros podem ser tanto pessoas físicas, quanto jurídicas, conheça mais sobre como ser um parceiro do INCAvoluntário aqui. Acompanhe e conheça mais das iniciativas criadas pelo programa aqui.  Tem alguma dúvida que não foi respondida no site? Entre em contato pelos canais oficiais.

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Diagnóstico precoce e superação: Conheça a história da Rayná

Diagnóstico precoce: A chave para vencer o câncer – A história de Rayná Barbosa Rayná Guimarães Barbosa, uma jovem de 22 anos, enfrentou um dos desafios mais difíceis de sua vida ao ser diagnosticada com câncer de tireoide em 2022. Sua história não é apenas uma jornada de superação, mas também um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce no combate ao câncer. “Tudo começou em janeiro de 2022, quando eu tinha 20 anos. Decidi fazer um check-up médico de rotina e, durante a consulta, meu médico solicitou o exame de TSH, que avalia a função da tireoide. Os resultados mostraram uma pequena alteração, quase imperceptível, mas o suficiente para levantar suspeitas”, contou. Rayná também compartilhou como foi a descoberta do diagnostico e os exames que realizou para chegar até ele. “A partir daí, fui encaminhada para uma ultrassonografia, que confirmou a presença de um nódulo na tireoide. No dia 13 de abril daquele ano, fiz uma biópsia, que revelou que o nódulo era um carcinoma papilífero, suspeito para malignidade”, disse a jovem. Tratamento no INCA Rayná, que recebeu o diagnóstico em uma idade muito jovem, demonstrou grande entusiasmo e maturidade ao longo de seu tratamento, mantendo sempre uma atitude positiva. No entanto, ela também enfatizou que não foram dias fáceis e que precisou de um tempo para assimilar todas as informações e as mudanças que estavam acontecendo. “Em agosto de 2022, iniciei meu tratamento no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Fiquei feliz em saber que estaria sendo tratada na maior referência de tratamento contra o câncer. Tiveram dias bem difíceis depois que descobri, desanimo e insegurança, mas no dia 25 de agosto, dei início ao tratamento, confiante de que estava no melhor lugar possível”, declarou. “No dia 24 de fevereiro de 2023, passei por uma cirurgia para a remoção do tumor. Graças a Deus, hoje estou livre do câncer. Foi completamente retirado da minha tireoide, e atualmente sou aluna do INCA.” A importância do diagnóstico precoce O INCA realizou uma extensa pesquisa e ofereceu um material informativo sobre o diagnóstico precoce, em 2021, chamado Detecção precoce do Câncer. Ele discute os conceitos de rastreamento e diagnóstico precoce, e suas implicações. Também apresenta as recomendações para a detecção precoce de alguns dos cânceres mais incidentes no Brasil. “A detecção precoce é crucial para o controle do câncer e está prevista na Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC). O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é responsável pela capacitação de profissionais para essa área”, trecho do artigo.  Alguns pontos importantes do artigo são:  Rastreamento: é a busca ativa da doença em pessoas sem sintomas. É importante ter em mente que o rastreamento nem sempre é recomendado, pois pode haver desvantagens como resultados falso-positivos e sobrediagnóstico. Diagnóstico precoce: é a identificação da doença em seu estágio inicial, quando o tratamento é mais eficaz. Recomendações para a detecção precoce: o artigo apresenta as recomendações para a detecção precoce de diversos tipos de câncer, como câncer de próstata, mama, pele, cólon e reto, colo do útero, cavidade oral e pulmão. A transformação pessoal e profissional Rayná também compartilhou como sua jornada de tratamento oncológico foi capaz de ressignificar o que ela queria fazer na sua vida profissional também. Foi sendo atendida no INCA, que ela percebeu a importância da área de nutrição para o tratamento oncológico e passou a se interessar pela área. Contou também como de paciente, passou a ser também aluna da iniciação cientifica do INCA de forma voluntária. “No processo de descobrir o meu câncer em 2022, eu era aluna de nutrição e de iniciação científica na FIOCRUZ. Ao começar a frequentar o INCA, percebi a importância da nutrição no tratamento do câncer.” “Meu interesse por essa área cresceu e, após a minha cirurgia, consegui uma vaga de iniciação científica voluntária na unidade de cuidados paliativos do INCA. Foi uma experiência incrível, que acrescentou muito à minha vida pessoal e profissional.”   O futuro “Atualmente, sou aluna da Dra. Isabela, minha cirurgiã e professora, em um projeto de cabeça e pescoço e câncer de tireoide. Pretendo fazer minha residência na área oncológica no INCA”, disse entusiasmada.  “A minha jornada não foi fácil, mas hoje me sinto orgulhosa da pessoa que me tornei. Transformei algo negativo em uma oportunidade de crescimento e aprendizado. Agradeço a todos os profissionais incríveis que estiveram ao meu lado durante todo o processo. Se há uma lição que posso deixar, é a importância do diagnóstico precoce e do apoio durante o tratamento. Com determinação e fé, somos capazes de superar os desafios mais difíceis”, declarou por fim. Rayná demonstrou entusiasmo e grande força em seu depoimento, pronta para inspirar mais pessoas com sua história e trajetória antes, durante e após o tratamento. Agora, focada no presente e no futuro, ela está determinada a continuar ajudando outros pacientes nessa batalha.         Saiba como o INCAvoluntário ajuda na manutenção do tratamento dos pacientes do INCA O INCAvoluntário, braço social do Instituto Nacional de Câncer, tem como objetivo central garantir que os pacientes do INCA permaneçam fazendo seu tratamento de forma digna. Isso inclui auxílio no transporte para pacientes em situação de vulnerabilidade social, bem como a provisão de diversos itens essenciais para aqueles em tratamento ambulatorial. Essa ação é possibilitada através do PAAP – Programa de Apoio e Acolhimento ao Paciente, que distribui uma série de benefícios tanto para os pacientes quanto para suas famílias. Confira. Saiba as formas de apoiar o INCAvoluntário. 

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