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Medalhistas olímpicos e projetos Sociais

Olimpíadas de 2024: Medalhistas brasileiros que começaram em projetos sociais e a importância do apoio ao terceiro setor Os Jogos Olímpicos de 2024, realizados em Paris, destacaram os medalhistas olímpicos brasileiros que, além de alcançarem um número recorde de medalhas, mostraram como os projetos sociais foram fundamentais em suas trajetórias. O país, que já havia alcançado notoriedade em edições anteriores, superou expectativas com essas conquistas. Contudo, além das vitórias, esses jogos ressaltaram um aspecto muitas vezes negligenciado: a importância dos projetos sociais na formação de novos talentos. Não é por acaso que muitos dos atletas brasileiros que brilharam em Paris deram seus primeiros passos em iniciativas comunitárias. Suas histórias ilustram de forma contundente o impacto transformador que esses projetos podem ter na vida de jovens de comunidades vulneráveis. Emily de Souza Gomes: A medalhista do INCAvoluntário Entre diversas histórias de superação, destacamos a de Emily Gomes, uma jovem de 15 anos que, desde os 11 meses, é paciente do INCA, que apesar de ainda não ser uma atleta olímpica, está trilhando um caminho brilhante no esporte e superando suas adversidades. Diagnosticada com retinoblastoma bilateral entre os 9 e 10 meses de idade, Emily perdeu a visão aos 5 anos devido à doença. No entanto, ela encontrou no esporte um caminho para a superação, graças ao Instituto Benjamin Constant. Aos 7 anos, Emily entrou para a equipe de natação do Instituto e, desde os 12, compete pelo Vasco da Gama como paratleta de alto rendimento. Atualmente, ela se prepara para disputar o campeonato brasileiro de natação. A mãe de Emily, Elaine de Souza, compartilhou o quanto o INCAvoluntário foi fundamental para tornar o tratamento da filha mais humanizado, proporcionando momentos de alegria e distração em meio à dura realidade do tratamento oncológico. “O INCAvoluntário ajudou com as festas que eles fazem, que foi um momento para ela se distrair, brincar, momentos que tiravam ela do ambiente do hospital e ela podia se divertir, deixava as coisas mais leves,” afirmou Elaine. Além das festas, Emily também participou de passeios promovidos pelo INCAvoluntário e recebeu material escolar, estabelecendo uma relação próxima com a madrinha do projeto, Daniella Sarahyba, que, inclusive, compareceu à festa de 15 anos de Emily. As histórias de atletas como Emily, que superaram adversidades com a ajuda de projetos sociais, reforçam a importância de continuar apoiando iniciativas do terceiro setor. Essas iniciativas não apenas transformam vidas, mas também moldam cidadãos e campeões, contribuindo significativamente para uma sociedade mais justa e inclusiva. Rebeca Andrade: A maior medalhista olímpica do Brasil Rebeca Andrade é hoje um dos maiores nomes do esporte brasileiro. Com suas vitórias nas Olimpíadas de 2024, ela se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil, consolidando sua posição como uma referência para gerações futuras. Contudo, seu sucesso é fruto de uma jornada longa e árdua, que começou quando tinha apenas 5 anos de idade. Rebeca iniciou sua carreira no projeto de Iniciação Esportiva da Prefeitura de Guarulhos, em São Paulo, um programa voltado para crianças em situação de vulnerabilidade. A rotina era extenuante: para alcançar seus sonhos, Rebeca precisava caminhar mais de duas horas diariamente para treinar. Essa experiência moldou não apenas sua disciplina, mas também seu caráter, ensinando-a desde cedo o valor da perseverança. Assim, sua trajetória é um exemplo vivo de como o apoio comunitário e o acesso a oportunidades podem transformar vidas Rafaela Silva: Do Instituto Reação ao ouro olímpico Rafaela Silva é outro exemplo emblemático do impacto positivo dos projetos sociais. Nascida e criada na Cidade de Deus, uma das comunidades mais vulneráveis do Rio de Janeiro, Rafaela enfrentou uma série de desafios desde cedo. Aos 5 anos, ela encontrou no Instituto Reação, fundado pelo ex-judoca e medalhista olímpico Flávio Canto, uma oportunidade para mudar sua vida. O instituto não apenas ensinou a Rafaela os fundamentos do judô, mas também lhe proporcionou uma base sólida de valores e disciplina. Com o tempo, Rafaela se tornou uma das judocas mais respeitadas do mundo, culminando em sua vitória olímpica. Sua história é um poderoso lembrete de que, com o apoio certo, qualquer criança pode superar as adversidades e alcançar seus sonhos. Rayssa Leal: A fadinha do skate e o poder da comunidade Rayssa Leal, carinhosamente apelidada de “Fadinha do Skate”, é um fenômeno do esporte. Aos 13 anos, ela já havia conquistado o mundo com sua medalha olímpica em Tóquio, em 2021. O que torna sua história ainda mais especial é o fato de que Rayssa chegou aos Jogos Olímpicos graças a um financiamento coletivo. A comunidade ao seu redor reconheceu seu talento e se mobilizou para apoiar sua jornada. Esse apoio foi crucial para que ela pudesse competir no mais alto nível. Agora, em 2024, Rayssa não apenas é bicampeã olímpica, mas também se tornou uma grande incentivadora de projetos sociais que promovem o skate e outros esportes. Sua trajetória é uma prova clara do poder da solidariedade e da importância de investir em talentos emergentes. Bia Souza: O primeiro ouro do Brasil em Paris Bia Souza, a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris, também tem uma história marcada pelo apoio de projetos sociais. Nascida e criada no litoral de São Paulo, Bia iniciou sua carreira esportiva no Projeto Curumim, uma iniciativa que oferece atividades esportivas e culturais para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. O projeto foi fundamental para que Bia pudesse desenvolver suas habilidades e competir em nível internacional. Sua vitória em Paris é um testemunho poderoso do impacto que iniciativas como o Projeto Curumim podem ter na vida de jovens promissores. Além disso, sua conquista serve como inspiração para outros jovens que sonham em seguir uma carreira esportiva. O Impacto dos projetos sociais no Brasil Essas histórias inspiradoras são apenas a ponta do iceberg quando se trata do impacto dos projetos sociais no Brasil. Em todo o país, milhões de jovens encontram nesses projetos uma porta de entrada para um futuro melhor. As instituições sem fins lucrativos, muitas vezes operando com recursos

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Profissionais do INCA com óculos de realidade virtual

Óculos de realidade virtual facilita tratamento infantil no INCA

A fisioterapia infantil do Instituto Nacional de Câncer (INCA) recebeu uma significativa contribuição para o tratamento de suas crianças: óculos de realidade virtual. Esta doação, viabilizada pelo Projeto Banco do Bem do INCAvoluntário e doado pelo Instituto da Criança, tem como objetivo transformar a experiência de reabilitação das crianças em tratamento oncológico. Ao criar uma atmosfera lúdica e envolvente, os óculos de realidade virtual permitem que a continuidade dessa parte do tratamento, que costuma ser dolorosa e desgastante, ocorra de maneira mais suave e humanizada. Tecnologia a favor da reabilitação A introdução dos óculos de realidade virtual no tratamento fisioterápico representa um avanço significativo para as crianças em tratamento no INCA. Estudos indicam que a utilização da realidade virtual na fisioterapia pode oferecer uma série de benefícios aos pacientes, entre eles a distração durante procedimentos dolorosos, a motivação para realizar exercícios e a melhora do engajamento no tratamento. Os óculos de realidade virtual permitem que as crianças sejam transportadas para ambientes interativos e envolventes, como florestas mágicas ou mundos submarinos, durante suas sessões de fisioterapia. Essa abordagem inovadora ajuda a reduzir a percepção de dor e o estresse associados aos exercícios, facilitando a continuidade do tratamento de forma mais agradável e menos traumática para os pequenos pacientes. Segundo a equipe de fisioterapia do INCA, a doação dos óculos de realidade virtual é uma inclusão muito positiva no tratamento dos pacientes pediátricos. Valmara, fisioterapeuta do INCA que trabalha no Centro de Reabilitação dos pacientes ambulatoriais, contou um pouco sobre como o aparelho irá ajudar na dinâmica com as crianças. “O óculos vai servir muito bem para convencer as crianças, que geralmente não querem fazer os exercícios durante a fisioterapia por diversas questões. Levar esse ‘incentivo’ de um objeto novo, mostrando algo lúdico que eles se interessem, vai ajudar bastante, o que será muito importante para a recuperação funcional desses pacientes pediátricos que estão em tratamento oncológico”, afirmou a fisioterapeuta. Beatriz, também fisioterapeuta do INCA, atende os pacientes internados na pediatria, tanto no CTI quanto na enfermaria, e apenas demonstrou gratidão ao projeto e à doação recebida. “Gostaríamos muito de agradecer ao INCAvoluntário e aos parceiros por essa doação, que será de extrema importância para o atendimento dos nossos pacientes”, concluiu. Como apoiar o projeto Banco do Bem? Desde a sua implementação, o Projeto Banco do Bem utiliza doações financeiras para destinar recursos essenciais à melhoria da qualidade de vida dos pacientes do INCA e seus acompanhantes. Para apoiar esta iniciativa, os interessados podem realizar uma doação financeira diretamente no site do INCAvoluntário ou por meio de uma doação na conta corrente específica da área. Cada contribuição financeira ajuda a proporcionar melhores condições de tratamento e conforto para os pacientes em tratamento no Instituto Nacional de Câncer e seus acompanhantes. A participação de todos é crucial para continuar promovendo melhorias significativas na vida dos pacientes do INCA. Contribua e faça parte dessa corrente do bem!

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